A proposta do Bloco de Esquerda para acabar com a precariedade dos trabalhadores do Estado foi chumbada pela maioria socialista. Tratava-se de uma solução idêntica à que o próprio PS levou a cabo em 1996, permitindo a regularização de milhares de trabalhadores com vínculo precário. Veja aqui o vídeo da intervenção .
-
O argumento do PS, pela voz do deputado Jorge Strecht, foi de que a solução proposta pelo Bloco seria inconstitucional. Mas a deputada bloquista Mariana Aiveca lembrou a bancada socialista que a proposta agora trazida a votação pelo Bloco de Esquerda não era mais do que aquela que o governo de António Guterres tinha implementado em 1996.
-
O argumento do PS, pela voz do deputado Jorge Strecht, foi de que a solução proposta pelo Bloco seria inconstitucional. Mas a deputada bloquista Mariana Aiveca lembrou a bancada socialista que a proposta agora trazida a votação pelo Bloco de Esquerda não era mais do que aquela que o governo de António Guterres tinha implementado em 1996.
-
Nessa altura foi possível tirar da precariedade algumas dezenas de milhar de trabalhadores do sector público.Doze anos depois dessa regularização, a precariedade aumentou a um nível alarmante e hoje são 117 mil trabalhadores que desempenham funções no Estado a passar falsos recibos verdes ou com contratos a termo sucessivamente renovados. O alastrar desta precariedade no próprio Estado desmente a propaganda do governo esta matéria, disse a deputada Mariana Aiveca.
-
O escândalo dos Centros das Novas Oportunidades, com centenas de trabalhadores a recibo verde e salários em atraso ou dos 5 mil trabalhadores contratados não-docentes na Educação, ameaçados de despedimento já em Agosto, foram dois exemplos da forma como o próprio Estado trata quem ali trabalha. Na resposta às críticas do deputado do PS, Mariana Aiveca diz que "o que não é normal" é o PS renegar uma medida de um governo de Guterres, e lembrou que o orçamento do Estado deste ano para pagar a precários simplesmente duplicou.
O escândalo dos Centros das Novas Oportunidades, com centenas de trabalhadores a recibo verde e salários em atraso ou dos 5 mil trabalhadores contratados não-docentes na Educação, ameaçados de despedimento já em Agosto, foram dois exemplos da forma como o próprio Estado trata quem ali trabalha. Na resposta às críticas do deputado do PS, Mariana Aiveca diz que "o que não é normal" é o PS renegar uma medida de um governo de Guterres, e lembrou que o orçamento do Estado deste ano para pagar a precários simplesmente duplicou.
-
As propostas do Bloco e do PCP acabariam por ser chumbadas, com o deputado socialista Jorge Strecht a defender a posição do governo, acusando a bancada comunista de não proceder à regularização dos precários em muitas autarquias onde está em maioria. (Esquerda.net)
As propostas do Bloco e do PCP acabariam por ser chumbadas, com o deputado socialista Jorge Strecht a defender a posição do governo, acusando a bancada comunista de não proceder à regularização dos precários em muitas autarquias onde está em maioria. (Esquerda.net)
-
Notas do Papa Açordas: O governo do sr. Zé não está interessado em resolver o escândalo dos precários no Estado, como também não está interessado em resolver na privada. É um governo que veio para estragar, e aí estão os estragos à vista de todos. Quanto aos deputados, são a voz do dono, não querem fazer grandes ondas para serem propostos em 2009. É a corrupção dos deputados, deixam-se comprar com o seu voto, para aprovação de uns quantos diplomas, que só vão prejudicar o povo na sua generalidade...
1 comentário:
nem convem acabar com os precários, se não onde é que ele iria encontrar assim mão de obra barata e obediente?
Enviar um comentário