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Desde 1 de Janeiro de 2008 que Vítor Bento teve uma "progressão salarial por mérito". A circular informativa do Banco de Portugal refere que se trata "de benefícios salariais por mérito relativamente ao desempenho do empregado durante o ano de 2007", facto que a comissão de trabalhadores desde logo considerou estranho, uma vez que Vítor Bento não trabalhou durante esse ano na instituição, sendo administrador da SIBS e da UNICRE ( instituições que actuam no âmbito da gestão dos cartões bancários).
Desde 1 de Janeiro de 2008 que Vítor Bento teve uma "progressão salarial por mérito". A circular informativa do Banco de Portugal refere que se trata "de benefícios salariais por mérito relativamente ao desempenho do empregado durante o ano de 2007", facto que a comissão de trabalhadores desde logo considerou estranho, uma vez que Vítor Bento não trabalhou durante esse ano na instituição, sendo administrador da SIBS e da UNICRE ( instituições que actuam no âmbito da gestão dos cartões bancários).
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Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda, endereçou ontem uma pergunta ao governador do Banco de Portugal , Vítor Constâncio, em que questiona esta prática, numa altura em que a "contenção salarial" tem sido o conselho mais repetido nos últimos anos. Segundo Louçã "não é minimamente plausível aumentar por mérito alguém que não está no serviço activo em determinada instituição".
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O deputado bloquista refere que desde 2000 que Vítor Bento tem estado a trabalhar fora do Banco de Portugal, pelo que quer que "Vítor Constâncio explique ao Parlamento as razões desta promoção".A questão da promoção de Vítor Bento foi levantada pela Comissão de Trabalhadores do Banco de Portugal que a 13 de Maio escreveu ao Conselho de Administração do Banco Central a questionar as suas razões.
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Na resposta, o Banco de Portugal refere à sua Comissão de Trabalhadores que Vítor Bento "se encontra em situação de licença sem retribuição desde 8 de Junho de 2000".
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Explica, ainda, que "a promoção e progressão do trabalhador, com efeitos desde 1 de Janeiro de 2008, teve como fundamento critérios de gestão e de equidade".
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São precisamente estes critérios de gestão e de equidade que Francisco Louçã considera precisarem de esclarecimentos completos, pois ninguém "pode avaliar quem nem sequer se encontra ao serviço da instituição".
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Por outro lado, tal como refere a Comissão de Trabalhadores em informação sobre este caso, a própria regulamentação interna do Banco de Portugal estabelece como regime para a duração da licença sem retribuição o limite de um ano, podendo ir ao máximo de três, seguida ou interpolada. Mas, frisa a Comissão de Trabalhadores do Banco de Portugal, "embora o normativo interno admita a hipótese de situações excepcionais, a administração não objectivou qualquer eventual excepcionalidade do caso em apreço", pelo que estão igualmente por esclarecer as razões para o quadro estar fora do BP desde 2000. (Diário de Notícias)
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Notas do Papa Açordas: Este sr.Constâncio se não existisse tinha que ser inventado, então desde quando é que se faz uma avaliação de desempenho a um funcionário ausente há oito anos da instituição? Isto merece ser estudado! O homem não deve regular bem...
2 comentários:
Cá para mim o senhor Vitor Bento foi promovido polo mérito da ausência.
Caro Compadre,
Um dos objectivos do PREC era a igualdade social, mas queriam alcançá-la, destruindo os ricos, nivelando por baixo. Agora, no grupo dos «tachos dourados» e das «reformas milionárias», o objectivo é acabar com os pobres, mas da pior forma imaginável, puxando toda a riqueza para esse grupo e destruindo os das classes mais desfavorecidas, reduzindo o País a pó. Este caso é chocante e de uma imoralidade que raia a loucura. Protegem-se uns aos outros de forma escandalosa.
O fenómeno é que eles se ajudam entre si e pagam favores uns aos outros, à custa do dinheiro dos contribuintes. Gostava de ver uma lista com os empregos dos filhos e familiares dos políticos mais salientes. E outra dos ex-governantes, ex-deputados e ex-autarcas. Tudo o que paga bem está nas mãos de políticos «nomeados» por critério de confiança política, e não há concursos públicos. Não são nomeados por competência, como aconteceria se fosse seguido o método de concurso público. Uma vergonha. Parasitas a chuparem as últimas energias de um País moribundo, que está a saque.
Abraço
A. João Soares
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