terça-feira, 27 de maio de 2008

Dupond & Dupont

Governador do Banco de Portugal
Vítor Constâncio diz que Portugal não tem margem para reduzir impostos

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O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, defendeu ontem que o país não tem margem para reduzir os impostos, nem para aumentar a despesa, uma vez que está longe de atingir uma posição de equilíbrio orçamental.
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"O défice orçamental foi, em 2007, de 2,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), tendo registado um notável desempenho. Mas, estamos longe de ter uma posição de equilíbrio e, por isso, não há margem para descer os impostos ou para aumentar a despesa", disse o economista num debate no "Dia do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e do antigo Aluno", em Lisboa.
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O responsável falava numa mesa redonda sobre "A Crise Financeira Internacional e a Economia", composta pelos antigos alunos do ISEG, por António Guerreiro, presidente do banco Finantia e por Ricardo Salgado, presidente do Banco Espírito Santo (BES).
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Vítor Constâncio deu como exemplo, na zona do euro, a Espanha, um dos países que poderá tomar medidas, com "maior folga", quer do lado das receitas (impostos), quer das despesas, apostando no reforço do investimento público, para enfrentar a crise financeira internacional. Contudo, destacou: "Não é este o nosso caso".
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Notas do Papa Açordas: Não há almoços grátis e, como tal, lá vem Constâncio dar uma ajudinha a Sócrates e contribuir com "qualquer coisinha" para amortizar a dívida de continuar em governador do Banco de Portugal... São os Dupond e Dupont...

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