CNE recomenda fusão dos ciclos para minorar transições bruscas
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Transição de um só docente para vários cria problemas já reconhecidos pela tutela
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A reestruturação da organização escolar, fundindo o 1.º e o 2.º ciclos e alargando o ensino da monodocência até aos 12 anos, são algumas das medidas propostas pelo Conselho Nacional da Educação (CNE) num estudo em que caracteriza a situação das crianças portuguesas dos zero aos 12 anos. Mais pobres dos que os adultos, mais vitimizadas do que em qualquer outro país da Europa, as crianças portuguesas são das que menos brincam com os pais e têm na televisão a principal fonte de entretenimento.
A reestruturação da organização escolar, fundindo o 1.º e o 2.º ciclos e alargando o ensino da monodocência até aos 12 anos, são algumas das medidas propostas pelo Conselho Nacional da Educação (CNE) num estudo em que caracteriza a situação das crianças portuguesas dos zero aos 12 anos. Mais pobres dos que os adultos, mais vitimizadas do que em qualquer outro país da Europa, as crianças portuguesas são das que menos brincam com os pais e têm na televisão a principal fonte de entretenimento.
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Mais do que o diagnóstico do sistema educativo, é o retrato da criança portuguesa como produto de uma sociedade em que "melhoraram vários indicadores sociais, mas agravaram-se as desigualdades", com evidentes consequências nas aprendizagens e nas assimetrias de acesso ao saber. Embora considerem "assinaláveis" os progressos registados, os autores do estudo "A educação das crianças dos 0-12 anos" sublinham que há, na sociedade portuguesa, "crianças maltratadas, mal-amadas, mal acolhidas pela escola".
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