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Instituições de solidariedade obrigadas a deitar comida fora
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A Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está a aplicar com rigor os regulamentos comunitários de higiene às instituições de solidariedade social: exige que as cozinhas tenham os mesmos requisitos que as de um restaurante, proíbe as instituições de aceitar alimentos dados pelas populações e deita fora toda a comida congelada em arcas normais.
Instituições de solidariedade obrigadas a deitar comida fora
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A Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está a aplicar com rigor os regulamentos comunitários de higiene às instituições de solidariedade social: exige que as cozinhas tenham os mesmos requisitos que as de um restaurante, proíbe as instituições de aceitar alimentos dados pelas populações e deita fora toda a comida congelada em arcas normais.
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A ASAE alega que o regulamento comunitário sobre legislação alimentar se aplica a qualquer empresa do sector "com ou sem fins lucrativos". Mas o jurista e presidente da Associação Portuguesa do Direito do Consumo, Mário Frota, tem dúvidas e recomenda que o Governo consulte a Procuradoria-Geral da República sobre o assunto.
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Notas do Papa Açordas: A ASAE comporta-se como uma nova PIDE, só que esta era discreta ao contrário da Asae que para onde vai, lá leva a sua Lili e as câmaras de televisão. A situação está a se agravar e requer a intervenção imediata do governo. Ainda há pouco um colega nosso perguntava porque é que a ASAE não proíbe a pobreza? Boa pergunta...
1 comentário:
Caro Compadre,
É realmente uma insensatez dos poderosos esquecerem que a sua missão deve ser procurar melhorar o bem-estar das pessoas e não «fazer figura». Quando a ASAE foi criada, escrevi uma carta para os jornais a elogiar a decisão de substituir três organismos obsoletos que nada faziam, cada um alegando num, caso concreto que isso era tarefa dos outros dois. Foi um passo para a eficiência e simplicidade, com missão clara e nada confusa. Cedo mostrou que tal decisão fora correcta, mas, pouco tempo após, enveredou pelo exagero, pelo radicalismo, pelo extremismo, pelo fundamentalismo.
A sua direcção transformou-se num «tacho dourado» em que os interesses das pessoas pouco contam e existe um sadismo doentio de criar mal-estar. Até já o Presidente da República, em visita ao interior, numa queijaria tradicional, perguntou se já lá tinha ido a ASAE, o que provocou sorrisos espontâneos nos circundantes.
Há muita falta de senso, de comedimento e de sentido das proporções nos detentores do Poder.
Que raio de País! O bom senso é coisa desconhecida. Ou oito ou oitenta. Agora temos de aturar o fundamentalismo, o radicalismo, a insensatez, a loucura da ASAE.
Parece que o seu objectivo é reduzir o País a cinzas, ou melhor, destruir todas as pequenas e médias empresas, sejam económicas ou sem fins lucrativos. Está agora explicada a razão de actuarem de cara tapada, porque a sua acção é o menos moral e humana possível. A máscara acaba por parecer ser uma confissão de banditismo.
Cumprimentos
A. João Soares
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