terça-feira, 29 de abril de 2008

Ministério da Agricultura/DRAPALG: concursos manipulados

Publicado em 22 de Abril de 2008
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Ministério da Agricultura/DRAPALG: concursos manipulados
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Grande parte dos concursos abertos pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALG) e, de um modo geral, em toda a função pública, são concursos que, à partida, já os dirigentes sabem quem vão colocar em primeiro lugar...
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De modo que, o Papa Açordas, a bem do Serviço Público, resolveu denunciar estas manobras, tendo assim publicado em 7/Dez/2007, o resultado final de um concurso que só ia terminar daí a 4 meses, portanto, já em 2008.
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Como pode verificar pelo "post" que então publicámos, os resultados foram precisamente aqueles que indicámos, assim para:
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Dir. Serv. de Planeamento e Controle: J.P.V.S.M. - João Pedro Valadas Silva Monteiro
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Dir. Serv. Apoio e Gestão de Recursos: M.J.M.A.N. - Maria João Mendes Almeida Nabo
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Dir. Serv. Val. Amb. e Apoio à Sustent.: M.N.V.L.D. -Mário Nuno Valente Lopes Dias
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Dir. Serv. de Agricultura e Pescas: J.M.E.F. - José Manuel Entrudo Fernandes
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Como então informámos, o concurso para a Direcção de Serviços de Inovação e Competividade não foi aberto, porque o candidato oficial, Júlio Mendes Isidoro Cabrita, actual director do ex-Ifadap/IFAP, ainda não tem a respectiva lei orgânica aprovada, ficando o lugar em "alqueive" à sua espera.
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Saliente-se que este dirigente, na mudança que fez de Faro para o Patacão, "esqueceu-se" de meia dúzia de funcionários nas instalações da Rua Vasco da Gama, em Faro, aos quais não lhes é distribuído qualquer trabalho... Dentro de pouco tempo, contaremos em pormenor este caso...
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Dada a gravidade da situação, o Papa Açordas vai apresentar o caso na Procuradoria Geral da República e aos líderes parlamentares dos partidos com assento na Assembleia da República.
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Como é costume, o sr. ministro, assobia para o ar...

9 comentários:

Anónimo disse...

O Papa Açorda já apresentou a dita queixa? E já agora não quer perguntar a essas entidades qual o balanço que fazem da "entrega" às DRAP´s das funções que eram do IFADAP? É que parece que está a correr pessimamente.
Qual é o ponto da situação do QREN?
O que eu lamento muito é que ninguém se interessa pela Agricultura deste país. Talvez no futuro, mas já será muito tarde, se altere este interesse. Quando a crise dos bens alimentares for bastante grave, aí os políticos, a comunicação social, os comentadores,etc, talvez se preocupem em analisar esta questão.

Compadre Alentejano disse...

A queixa foi apresentada na Procuradoria da República.
Quanto a entrega do Ifadap às DRA´s, estamos a organizar o respectivo dossier.
Para bem da agricultura, o Papa Açordas está disposto a denunciar todos estes casos escandalosos.
Se souber algo que possa ser útil, não vacile, mande-nos um e-mail para papacordas@gmail.com.
Saudações.

Anónimo disse...

Hoje dia 13 de Maio, talvez por ser dia de festa em Fátima, foi deixado para divulgar amanhã as listas com os funcionários descartaveis do IFAP.
Não sabe quem está a fazer esta "palhaçada" que ainda a procissão não saiu do adro.
As ilegalidades, chegam ao ponto de sair uma lista em determinado dia, e no dia seguinte, sair uma outra a fim de trocar um funcionário por outro ...
No ponto funcionários propostos, acabam com as chefias (chefes de carreira uma vez que têm estauto bancário), mas para que estas não fiquem mal, baixam de posto e saem os que deveriam ficar.
Isto NÃO É BRINCADEIRA, passa-se na reestruturação do Ifap na direcção regional do Alentejo.
Mais tarde virão documentos que provam esta "palhaçada" a público.
Esperemos que o Sindicato dos Bancários, não se deixe dormir.

Anónimo disse...

Compadre alentejano, se querem apresentar uma queixa e mostrar de uma vez por todas a crise que se instalou nas instituições, e a diversidade de critérios utilizados em matérias tão importantes na vida das familias, como é o desemprego. Mostrar também aquilo que os sindicatos não fazem, ou omitem, especialmente quando são da cor dos governos.
Há colegas documentados para apensar matéria i,portante ao dossier.

As atrucidades e atropelos à lei não podem passar impunes.

Compadre Alentejano disse...

Caro Anónimo:
O Papa Açordas está receptivo a aceitar todos os contributos que os leitores queiram fornecer, de modo a alertar a opinião pública para o assassinato da função pública promovida pelo sr.sócrates e seus lacaios.
Podem crer que manteremos o anonimato dos nossos colaboradores.
Saudações
Compadre Alentejano

Compadre Alentejano disse...

Caro anónimo:
Pode utilizar o endereço
papaacordas@gmail.com
Compadre Alentejano

Anónimo disse...

Parece mentira !!! ninguém do IFAP conhece este blogg, ou será que está tudo com medo ... ou já se resignaram a sair com uma mão à frente e outra atrás?

Anónimo disse...

A LUTA NÃO TERMINOU, PELO CONTRÁRIO, AINDA NEM SEQUER COMEÇOU.
TOCA A ESCREVER, A TELEFONAR, A ENVIAR FAX´S ... ENFIM, A FAZER BARULHO, OS SINDICATOS TÊM QUE TOMAR POSIÇÕES.
OS PARTIDOS POLITICOS TÊM QUE SER SACUDIDOS, FAÇAM BARULHO, NÃO SEJAM ESPECTADORES DO VOSSO PRÓPRIO ENTERRO.

Anónimo disse...

Terça-feira, Abril 29, 2008
Carta Aberta ao Presidente da República

A situação em Portugal está tão grave que decidi escrever uma carta
aberta ao Senhor Presidente da República.

Sem embargo de lha enviar via fax, também.


' Exmº Senhor
Prof. Cavaco Silva
Presidente da República Portuguesa


Excelência

José Maria de Jesus Martins, cidadão português, advogado, com
domicilio profissional na Av. Defensores de Chaves, 15 , 3º A,
1000-109 Lisboa, toma a liberdade de junto de V. Exª manifestar o
seguinte:

1 - O jornal 'Diário Económico' ,edição de hoje dia 29 de Abril de
2008, noticia , na primeira página, o seguinte:

' Estónia e Eslováquia vão ser mais ricos que Portugal'. 'A economia
portuguesa vai crescer menos em 2008 e 2009. Mesmo assim estará melhor
que a
média da Zona Euro mas perde na União Europeia a vinte e sete. '.

Como V. Exª sabe, até porque tem obrigação de saber, Portugal definha.
Hoje Portugal na União Europeia vai sendo ultrapassado por todos os
Estados
Membros.

Em Portugal já há fome. As políticas de emprego são ineficazes. os
portugueses vivem cada vez mais nas margens dos melhores padrões de
vida da UE.

O Governo Português está a levar Portugal para a miséria, para a
vergonha de sermos piores que todos os outros.

Antes, nas décadas de 1960, 1970 e até 1985 os motivos indicados para
o declínio de Portugal eram a ditadura, o fascismo.

Hoje, Portugal recebe todos os dias milhões de euros de ajudas da UE e
milhões de euros vindos dos emigrantes.

Portugal emagrece, os portugueses já não têm um sistema de saúde que
os proteja, emprego não há, as malas de cartão voltaram em força.

A emigração é a grande válvula de escape para o Governo afirmar que há
menos desemprego, quando afinal o que se passa é que os portugueses
que perderam o emprego nas fábricas emigram, os portugueses que embora
possuam uma licenciatura emigram, porque não têm meios de vida.

Onde e como foram aplicadas as ajudas da União Europeia?

Senhor Presidente, V. Exª não pode desconhecer que na União Europeia
Portugal caminha a passos largos para ser o último. E o último no que
diz respeito aos índices de crescimento, à criação de emprego, aos
padrões de nível de vida.

O interior está cada vez mais desertificado. O Interior vai ficar sem
os mais velhos porque nem estes já têm estruturas de saúde para os
apoiar na velhice.

A classe política tem delapidado Portugal.

V. Exª não pode fechar os olhos a esta realidade.

Não temos Forças Armadas condignas. Andamos a enviar meia dúzia de
homens para a 'cooperação' humanitária, sem meios e poder de fogo, o
que nos avilta, nos enfraquece.

V. Exª sabe que os portugueses estão desesperados. Famintos, sem norte.

Meia dúzia vive à tripa forra, manobram as riquezas nacionais. O resto
vive à rasca passando mal e sentindo que Portugal vai a caminho do
fim, sem influência no estrangeiro, sem rumo e sem norte.

A Lei de Gresham é também para ser aplicada aos membros do Partido
Socialista e não só a Santana Lopes.

Portugal não precisa de um monarca , porque é uma República. V. Exª
tem de tomar posição.

A resposta do Governo Português à notícia que a Estónia e a Eslováquia
vão ser mais ricos que Portugal, nada mais é que a materialização da
anedota que se conta da atitude e comportamento português cada vez que
um individuo cai de um prédio:

'Parte o braço direito, a perna esquerda e a perna direita, fractura o
crânio e a bacia, e se diz':Coitado, ainda teve sorte que não partiu o
braço
esquerdo!'.

Quo Vadis Portugal?

Qual o Político Português que tem cara para junto dos órgãos da União
Europeia justificar esta miséria?

V. Exª deve ponderar qual a intervenção que deve ter. E intervenção
junto do Governo.O PR não pode calar. Ou então não tem razão de ser.

Não tarda que Cabo Verde , o Zimbabué, o Burundi , o Mali, O Senegal,
o Equador, O Peru, tenham melhores níveis de vida que
Portugal.

V. Exª deve ponderar bem qual o papel do Presidente da República nesta
conjuntura. Algo tem der ser feito.

Esta miséria não tem justificação. Só a corrupção, o tráfico de
influências, o corporativismo, a incompetência dos políticos pode
justificar esta situação inqualificável, inadmissível.

Portugal está muito doente.

Os portugueses não compreendem o seu silêncio sobre esta realidade. Um
Presidente da República há-de servir para algo. E os portugueses não
sentem
que sirva para os ajudar.

Cabe lembrar que em 1979, em artigo publicado e da minha autoria, no
jornal 'Noticias de Évora' defendi que a Estónia , a Letónia e a
Lituânia, deveriam sair do jugo soviético.

Estes países hoje são mais desenvolvidos que Portugal!!!

Portugal caminha para graves convulsões sociais. Vamos sem rumo, sem
vergonha, dando um péssimo exemplo ao Mundo.

Nem com 'toneladas' de euros que a União Europeia nos envia Portugal
cresce. Inqualificável.

Creia, Senhor Presidente da República, que tenho para mim que o PR
deveria ter tido outra posição quanto a questão da Universidade
Independente e a
tudo o que a envolve, e não a posição que teve.

Digo-o, ao abrigo direito de livre opinião e expressão que a Convenção
Europeia dos Direitos do Homem me consagra.

Espero de V. Exª uma atitude, como esperam os portugueses, os jovens
da geração dos '500 euros' e os outros que já sentem vergonha deste
estado de
coisas.


Com os meus respeitosos cumprimentos.

O cidadão Português
José Maria de Jesus Martins'