Centenas de pessoas manifestaram-se em Aveiro contra encerramento de serviços de saúde
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Aveiro foi esta tarde palco de uma das mais concorridas manifestações realizadas no âmbito de uma jornada de protesto, em vários pontos do país, contra a política de saúde do Governo que, nos últimos anos, levou ao encerramento de vários blocos de parto e serviços de urgência.
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Aveiro foi esta tarde palco de uma das mais concorridas manifestações realizadas no âmbito de uma jornada de protesto, em vários pontos do país, contra a política de saúde do Governo que, nos últimos anos, levou ao encerramento de vários blocos de parto e serviços de urgência.
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Cerca de cinco centenas de pessoas, vindas de vários pontos do distrito, desfilaram esta tarde em Aveiro para exigir a reabertura dos serviços de saúde locais. Uns por um motivo, outros por outro, mas todos para reclamarem mais e melhor saúde, convergiram para a Praça Melo Freitas, com tarjas e cartazes de protesto contra a política de saúde do Governo.
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A manifestação foi o primeira a juntar as comissões de utentes criadas no distrito e serviu para os movimentos de Aveiro, Espinho, Estarreja, Mealhada, Ovar, Vale de Cambra, Sangalhos, Ílhavo, Feira e São João da Madeira mostrarem que estão unidos na mesma causa.
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Dos problemas de Anadia falou José Paixão, do movimento "Unidos pela Saúde", que lembrou o investimento feito no Hospital José Luciano de Castro "para agora as populações ficarem desprotegidas", apenas com numa ambulância do INEM para as situações de urgência, com dois técnicos que não conhecem o concelho.
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João Morais, de Sangalhos, descreveu o descontentamento da população em relação ao encerramento sucessivo do hospital, do serviço de atendimento permanente e agora da consulta aberta.
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Já a população de Estarreja denuncia o encerramento previsto do serviço de urgências do Hospital Visconde de Salreu, enquanto Vale de Cambra contesta a intenção do Governo de encerrar o SAP, deixando as populações do interior “a mais de duas horas e meia da urgência do Hospital da Feira”. Espinho, que já ficou sem o SAP, teme ficar sem o hospital, e os representantes de Ovar denunciam o encerramento sucessivo das maternidades, das urgências e do serviço de pediatria.
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O fecho de valências nas cidades mais próximas está a entupir o Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, onde segundo Cláudia Pereira, da comissão de utentes, se vive uma “situação terceiro mundista”. “As pessoas acumulam-se nos corredores e são sujeitas a longas esperas para serem atendidas”.
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As preocupações das várias comissões de utentes do distrito vão agora ser transmitidas segunda-feira ao governador civil de Aveiro.
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A manifestação em Aveiro foi uma das cerca de 70 acções previstas para o dia de hoje em vários pontos do país, incluindo Coimbra, Viseu, Setúbal, Leiria, Faro, Marinha Grande, Queluz, Odivelas ou Vialonga. Entre as acções programas estava a distribuição de panfletos informativos à população, palestras de esclarecimento em defesa do Serviço Nacional de Saúde e vários desfiles. (Público)
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Nota do Papa Açordas: É bom que as pessoas se manifestem contra esta arbitrariedade do governo, em acabar com a assistência médica que as pessoas ainda iam tendo. Este governo vai ficar conhecido, como o governo que acabou com o Serviço Nacional de Saúde, e obrigou os utentes a pagar mais nas farmácias, apesar de propagandear o contrário. É um governo que não merece qualquer apoio da nossa parte, portanto...RUA!!!
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