segunda-feira, 21 de julho de 2008

O Alentejo mais pobre...

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Inventário ao estado fitossanitário do montado de sobro e azinho
Alentejo tem um milhão e meio de sobreiros e azinheiras mortos

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É um dos mais extraordinários sistemas produtivos, quer pelo valor económico que tem quer pela riqueza natural que gera, pela generosidade e variedade da oferta de produtos, pela resistência a condições agrestes.
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O montado, tanto de sobro como de azinho, é das maiores riquezas do país mas avolumam-se os receios sobre a sua vitalidade. Um recente inventário dá conta de que um milhão e meio de árvores estão mortas.
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A Florasul - Associação de Produtores da Floresta Alentejana, com sede em Moura, esteve desde 2004 a fazer o levantamento das pragas que afectam os sobreiros e as azinheiras na região. Para concluir que há um milhão e meio de árvores mortas e mais um milhão de espécimes a abater, dado estarem a servir de colónia para insectos altamente destrutivos, capazes de contaminar tudo em volta.
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No total, 4,7 por cento das árvores deveriam ser cortadas, incluindo-se aqui aquelas que já estão mortas, que representam 2,9 por cento do total. Pode parecer uma pequena percentagem mas, segundo a FloraSul, é mais do que esperavam encontrar. E sobretudo é muito para um sistema que sustenta uma das principais fileiras do sector florestal - a cortiça - e produções como o porco preto.
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Notas do Papa Açordas: O Ministério da Agricultura não tem tratado a floresta de uma forma agressiva. Paninhos quentes e colónias de insectos a desenvolver...
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3 comentários:

Anónimo disse...

Enquanto os responsáveis do Ministério andam a fazer experiências de reestruturação, nas Direcções Regionais, nas Florestas, nas Direcções Gerais, o sector vai-se degradando em toda a linha.
Mancha Negra

Tiago R Cardoso disse...

Tenho uma duvida, isso do ministério da agricultura cá em Portugal, serve para quê ?

Compadre Alentejano disse...

Tiago:
Em Portugal, o Ministério da Agricultura serve para desmantelar a pouca agricultura que temos, manter uns quantos boys acantonados, e sacar as verbas a Bruxelas...