terça-feira, 22 de julho de 2008

Impostos a descer e défice ameaçado

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Receita extraordinária paga pela EDP ajuda a esconder dificuldades
Abrandamento económico trava impostos e ameaça défice
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O menor consumo das famílias já se faz sentir nos impostos cobrados. O abrandamento da economia portuguesa, que forçou o Governo e o Banco de Portugal a reverem as suas estimativas de crescimento, já está também a afectar o ritmo de cobrança de impostos, colocando em causa os objectivos definidos no Orçamento do Estado (OE) para 2008.
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De acordo com o boletim de execução orçamental publicado ontem pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO), a receita fiscal cresceu 2,4 por cento durante a primeira metade deste ano, um valor que fica abaixo dos 3,8 por cento previstos no OE.
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Em especial, nota-se um ritmo de cobrança bastante lento ao nível dos impostos sobre o consumo, aqueles que sofrem de forma imediata com o abrandamento da economia. Até Junho, o IVA cresceu 5,5 por cento face a igual período do ano anterior, tornando muito difícil de alcançar o objectivo de aumento da receita de 8 por cento traçado inicialmente pelo Governo. Até porque, como refere o próprio boletim da DGO, a receita do IVA "deverá desacelerar no segundo semestre" devido à redução da taxa máxima de 21 para 20 por cento a partir de Julho.
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Notas do Papa Açordas: De quem será agora a culpa? Da crise internacionsl? Ou será do Camões? Ou do PCP e BE? Estamos em pulgas para saber para onde vão as culpas atiradas pelo engenheito técnico Sócrates...
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1 comentário:

Tiago R Cardoso disse...

Provavelmente para a crise internacional e para o anterior governo.