quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sócrates disponível para negociar com Passos

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Primeiro-ministro diz que está disponível para negociar com os sociais-democratas, “qualquer que seja o líder”.


Em plena negociação da ajuda externa e depois dos apelos do Presidente da República, José Sócrates vem garantir que está disponível para entendimentos com o PSD, “qualquer que seja o seu líder”. “Acho possível e desejável um entendimentos entre o PS e o PSD e outros partidos que estiverem interessados.” Foi com esta frase que José Sócrates respondeu à pergunta sobre o pedido de Cavaco Silva para que os partidos tenham contenção nas palavras para não inviabilizarem um acordo depois das eleições.

Com a troika a terminar o trabalho até ao final de Maio, garantiu o primeiro-ministro, é necessário, “num momento como este”, que os “políticos ponham de parte questões pessoais”, por isso, admitiu, está disposto a dialogar com “qualquer que seja o líder do PSD”.

Um entendimento que Sócrates também quer ver já no compromisso que vai ter de ser assumido pelo Estado português com a troika que está em Portugal a negociar a ajuda externa. Já o Presidente da República deve ficar de fora, diz José Sócrates. A responsabilidade é agora dos partidos – excluindo o PCP e o BE que, “infelizmente”, se colocaram de parte das negociações, disse. “Não quero agora que o Presidente da República venha rubricar um acordo”, explicou na entrevista à TVI ontem à noite.

Sócrates quer um acordo alargado até porque diz que não quer “comprometer o país sem ter o mandato necessário”, por o governo estar em gestão. “Não posso garantir que vou fazer algo que está dependente da vontade dos portugueses”, explicou. A propósito, Sócrates até diz que “teria sido preferível pedir ajuda depois das eleições”, para que já fosse um governo legitimado a conduzir as negociações.

Notas do Papa Açordas: Sócrates comporta-se como o afogado: qualquer tábua de salvação serve... A entrevista que deu à TVI foi, como vimos e Pacheco Pereira já comentou e muito bem, um chorrilho de mentiras. Ele vive num país cor de rosa e não no país que ajudou a levar à bancarrrota...



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