quinta-feira, 7 de abril de 2011

"Primeiro-ministro foi obrigado a reconhecer que tinha errado completamente as suas previsões"

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O ex-presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, considerou o pedido de ajuda externa "um ato sensato", do qual Portugal não tem que ter vergonha, recordando que "ainda há três ou quatro dias" o primeiro-ministro disse que nunca a pediria.

- O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou quarta-feira que o Governo português fez um pedido de assistência financeira à Comissão Europeia.

- Em declarações à Agência Lusa, Luís Filipe Menezes afirmou que "independentemente de ser um ato sensato" não fez esquecer que ainda há 48 horas ouviu "o primeiro-ministro a jurar que nunca pediria ajuda internacional até às eleições".

- "O primeiro-ministro não acerta uma, não vale a pena. É um caso estafado de incapacidade e de alguém que está completamente gasto para o cargo", criticou.

- Assim, para o presidente social democrata da Câmara de Gaia o pedido de ajuda externa "é uma atitude correta", salientando que este "vai aliviar o sistema financeiro português, criar condições para pensar em reformas estruturais e fazer com que o país possa descansar, tranquilizar-se durante algumas semanas".

- "É o princípio de um novo ciclo. Agora batemos no fundo, vamos resolver os nossos problemas, é esta a atitude que devia ser tomada. Não há que ter vergonha", enfatizou.

- Menezes salientou que há outros países que recorreram à ajuda externa -- Irlanda e Grécia - e outros que estão a ser pressionados -- Espanha, Bélgica --, considerando que Portugal não tem que "considerar isto uma desonra".

- "É uma necessidade também fruto do falhanço das políticas europeias. A senhora Merkel e o senhor doutor Barroso não são alheios ao falhanço. Quando falha a Europa do Sul falha a Europa toda", apontou.

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Notas do Papa Açordas: Ainda ontem diziamos que o sr.Sócrates vivia num país diferente do dos portugueses... mas, vá lá, já regressou ao país real e fez aquilo que se impunha há muito tempo: pedir ajuda ao FEEF/FMI...

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