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Divergência com o Ministério da Cultura
Demitiu-se o director-geral das Artes Jorge Barreto Xavier
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O director-geral das Artes, Jorge Barreto Xavier, demitiu-se ontem do cargo alegando “divergência” com a ministra da Cultura Gabriela Canavilhas, “sobre o modo de desenvolvimento das políticas de apoio às artes”, declarou à agência Lusa.
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A demissão acontece num momento de grande contestação por parte do sector cultural em relação à actuação do Ministério da Cultura. Em causa estão os cortes orçamentais de dez por cento nos apoios do Ministério da Cultura aos artistas independentes, às fundações e a outros agentes culturais.
Demitiu-se o director-geral das Artes Jorge Barreto Xavier
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O director-geral das Artes, Jorge Barreto Xavier, demitiu-se ontem do cargo alegando “divergência” com a ministra da Cultura Gabriela Canavilhas, “sobre o modo de desenvolvimento das políticas de apoio às artes”, declarou à agência Lusa.
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A demissão acontece num momento de grande contestação por parte do sector cultural em relação à actuação do Ministério da Cultura. Em causa estão os cortes orçamentais de dez por cento nos apoios do Ministério da Cultura aos artistas independentes, às fundações e a outros agentes culturais.
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A Direcção Geral das Artes (DGA) era um dos organismos mais prejudicado com os cortes orçamentais. Antes do anúncio dos cortes, já Jorge Barreto Xavier, havia afirmado que a DGA estava a funcionar com os mínimos.
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Numa entrevista ao PÚBLICO, a 25 de Junho, a ministra caracterizou a situação como “dramática” para a DGA, pelo facto de ser a direcção-geral que tem a maior parte da sua actividade – 22, 1 milhões – em PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central).
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Na mesma entrevista dizia que “é o centro de actividade que queremos proteger o mais possível. Vamos direccionar para a DGA verbas vindas de outras rubricas e projectos para compensar a retenção de 20 por cento.”
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A demissão do director-geral das Artes acontece numa altura em que os agentes culturais se têm organizado em plataformas, protestando contra as medidas governamentais. Na sua perspectiva os cortes orçamentais -- que o ministério alega só terem efeito no segundo semestre de 2010 -- vão ter um impacto negativo no frágil tecido cultural e colocar em risco a produção artística contemporânea portuguesa.
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Notas do Papa Açordas: E a ministra Canivetes não se demite?... O sr. Zé Sócrates não podia ter arranjado um coveiro melhor para a Cultura que a ministra Canivetes!... perdão, Canavilas...
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1 comentário:
Mas para que raio serve uma direcção geral das artes?! Não devia extinta?
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