BCP combate boatos...

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Banca
BCP apresenta segunda-feira queixa na PJ contra autores de rumores sobre o banco
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Mensagens enviadas pela Internet e SMS alegam “dificuldades financeiras” no BCP. O banco desmente categoricamente e quer punir responsáveis
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O Millennium BCP vai apresentar segunda-feira uma queixa formal na Polícia Judiciária (PJ) contra os autores de rumores que andam a circular pela Internet e por mensagens de telemóvel e que envolvem o nome do banco.

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As mensagens em circulação, embora não sejam totalmente idênticas, pouco diferem no seu conteúdo. Um dos email que chegou ao PÚBLICO vinha reencaminhado por um professor universitário que perguntava se a redacção tinha alguma informação sobre a matéria em causa. Nesse email, uma pessoa, que assinava com o nome de Augusto Ínsua Pereira, afirmava que o BCP estaria em “graves dificuldades” e que iria sofrer “uma intervenção” do Governo.

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Alegando que tinha recebido a informação através de alguém de “inteira confiança” e “muito bem colocado no sector financeiro/bancário”, acrescentava ainda que tinha sido aconselhado a “tomar medidas adequadas”. Isto quer ao nível de “contas à ordem e a prazo”, quer a “outras aplicações financeiras” no banco.

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Já numa mensagem enviada por SMS a um dos jornalistas do PÚBLICO lia-se o seguinte: “Recebi informação de fontes próximas do BCP que o banco está em dificuldades financeiras e que o Governo vai fazer uma intervenção na próxima segunda-feira. É melhor assegurarem depósitos à ordem e outras aplicações financeiras.” Contactada a pessoa que enviou o SMS, esta afirmou ao PÚBLICO que se limitou a reenviar uma mensagem que lhe tinha sido transmitida. Houve ainda telefonemas para a redacção, mas as pessoas esclareciam depois que tinham ouvido rumores de um amigo ou familiar, que, por sua vez, tinham ouvido através de outros indivíduos. Em qualquer um dos casos, nunca se conseguiu perceber de onde terá vindo a origem das mensagens. O PÚBLICO enviou uma mensagem para o endereço de Gmail que surge associado ao nome de Augusto Ínsua Pereira, mas não houve resposta até ao final do dia. Para além da mensagem associada a Ínsua Pereira, o PÚBLICO recebeu outras ao longo das últimas três semanas, todas anónimas, e de conteúdo semelhante. A generalidade não possuía data e aconselhava os clientes do BCP a transferirem os seus depósitos e investimentos financeiros para outros bancos.

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Notas do Papa Açordas: Estas notícias quando aparecem, têm alguma razão de ser, e são mais relevantes ainda, quando o alvo, neste caso o BCP, resolve entregar o caso à polícia... e aí, está a grande publicidade da notícia...

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