quinta-feira, 8 de julho de 2010

FREEPORT - onde estão os 500 mil?...

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Investigação
PJ descobre levantamento de meio milhão de euros durante aprovação do Freeport
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A Polícia Judiciária (PJ) detectou o levantamento de meio milhão de euros em notas, durante a aprovação do projecto Freeport, mas não conseguiu descobrir a quem foi entregue esse dinheiro, noticia a revista Sábado na sua edição de hoje.
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Os 500 mil euros foram levantados pelos arguidos Charles Smith e Manuel Pedro, sócios da Smith & Pedro, a consultora encarregue de tratar da instalação do empreendimento comercial em Alcochete, entre 2002 e 2004. O relatório final da PJ dá como altamente provável a existência de crimes de corrupção que terão levado ao chumbo inicial do projecto do outlet para que pudesse ser pedido dinheiro em troca da sua aprovação.
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O documento de 756 páginas, entregue a 21 de Junho no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, afasta qualquer suspeita sobre o primeiro-ministro José Sócrates, então titular da pasta do Ambiente, mas aponta algumas contradições. Segundo descreve a revista, no documento, ao contrário do que é procedimento comum, a PJ evitou tecer conclusões individualizadas. A decisão final do inquérito está agora nas mãos dos procuradores do Ministério Público Vítor Magalhães e Paes Faria.
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Outra das questões que ficou por esclarecer, adianta a mesma fonte, é o paradeiro de algumas contas bancárias sediadas em paraísos fiscais e que estariam em nome de Charles Smith e da sua filha Francesca. Os investigadores portugueses chegaram a pedir ajuda ao Serious Fraud Office, organismo inglês especializado na investigação de crimes económicos, mas as autoridades judiciais disseram que sem um número exacto de uma conta seria impossível chegar à mesma e seguir o rasto do dinheiro.
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Notas do Papa Açordas: E as trapalhadas continuam... Quem tinha dúvidas sobre o sr Sócrates, com esta notícia, ainda ficou mais convencido de que algo se passa... E o certo é que, não temos um primeiro-ministro e um governo digno deste país!... Ele que vá passear o cão, e que nunca mais apareça...
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