terça-feira, 20 de julho de 2010

Apanharam gangue e juiz libertou-o

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Trio detido após perigosa perseguição policial. Só termo de identidade e residência.
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Estavam dentro de uma Ford Transit parada, com as luzes apagadas, próximo de uma loja de bicicletas no centro de Faro. Eram três e chamaram a atenção de uma patrulha da PSP: a loja tinha sido assaltada há pouco tempo. Abordados, os suspeitos fugiram, e assim começou uma perseguição policial a alta velocidade, entre Faro e Olhão, na Via do Infante. A corrida louca acabou com uma barreira da GNR e o despiste da carrinha na rotunda de Olhão.
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A carrinha tinha sido roubada instantes antes no Areal Gordo, Faro. A proximidade da loja de bicicletas que há pouco tempo fora assaltada, na Avenida Gulbenkian, em Faro, contribuiu para levantar suspeitas. "Estudamos o modus operandi de assaltos, lugares e horas de maior risco e pomos carros- -patrulha a fazer rondas por aí", explicou ao DN Campos Oliveira, comissário da PSP de Faro.
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Sempre desrespeitando a sinalização de trânsito, ignorando inclusive semáforos com a luz vermelha acesa, os fugitivos aceleraram pela estrada de S. Brás, em direcção à Via do Infante. Instantes depois já tinham no encalce duas patrulhas da PSP e mais duas da GNR. Imagens recolhidas durante a perseguição, que ainda durou cerca de vinte minutos, mostram que valeu a persistência e perícia dos militares e agentes envolvidos para evitar vítimas e encaminhar os suspeitos ao sítio certo: a barreira montada pela GNR, junto ao nó de Olhão.
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Ao tentar escapar, os três fugitivos despistaram-se, só parando no meio da vegetação seca da rotunda que aí existe. Um deles ainda tentou fugir a pé, por um esgoto de águas pluviais, com cerca de duzentos metros, mas sem sucesso. As autoridades encontraram duas armas no local do acidente.
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Os homens, dois cidadãos espanhóis, com 22 e 26 anos e um português, de 25, são suspeitos de vários assaltos a lojas de bicicletas registados em todo o Algarve. Depois de presentes ao Tribunal de Faro, acabaram por sair em liberdade com termo de identidade e residência.
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Notas do Papa Açordas: É a triste justiça que temos!... Não vale a pena a PSP e a GNR andar a arriscar a vida, para no final, os cadastrados (ciganos), sairem em liberdade!... Estes, podem crer, já não se apresentam ao julgamento!... Quem deveria ficar preso, é o juiz ou o procurador que os mandou soltar!!!...
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1 comentário:

Anónimo disse...

Já agora, para que servem os juízes e procuradores em Portugal?
Pica Pau