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A procuradora-adjunta Carla Dias mantinha uma relação com José Rui Felizardo, presidente da Inteli - empresa que fez perícias para o Ministério Público
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A relação entre a procuradora-adjunta e o presidente da Inteli durava desde 2008, altura em que o caso dos submarinos estava ainda em fase de investigação. Carla Dias e José Rui Felizardo chegaram até a viajar para Marrocos, segundo documentos a que a "SIC" teve acesso, e ficaram juntos numa suite de um hotel em Marraqueche.
A procuradora-adjunta Carla Dias mantinha uma relação com José Rui Felizardo, presidente da Inteli - empresa que fez perícias para o Ministério Público
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A relação entre a procuradora-adjunta e o presidente da Inteli durava desde 2008, altura em que o caso dos submarinos estava ainda em fase de investigação. Carla Dias e José Rui Felizardo chegaram até a viajar para Marrocos, segundo documentos a que a "SIC" teve acesso, e ficaram juntos numa suite de um hotel em Marraqueche.
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Ambos reconheceram à televisão, sem querer gravar declarações, que ponderaram afastar-se do processo, mas que acabaram por não o fazer. A Inteli trabalhou durante vários anos com quase todos os intervenientes no processo: o grupo ESCOM, a alemã Ferrostaal, a ACECIA, a Comissão Permanente de Contrapartidas e o Ministério Público.
Ambos reconheceram à televisão, sem querer gravar declarações, que ponderaram afastar-se do processo, mas que acabaram por não o fazer. A Inteli trabalhou durante vários anos com quase todos os intervenientes no processo: o grupo ESCOM, a alemã Ferrostaal, a ACECIA, a Comissão Permanente de Contrapartidas e o Ministério Público.
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À partida, o caso não levanta suspeitas legais, mas põe em causa o respeito pela ética e pela deontologia. O Procurador-Geral da República admitiu desconhecer a ligação, mas prometeu investigar.
À partida, o caso não levanta suspeitas legais, mas põe em causa o respeito pela ética e pela deontologia. O Procurador-Geral da República admitiu desconhecer a ligação, mas prometeu investigar.
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Já a procuradora Cândida Almeida, também contactada pela SIC, recusou esclarecer e chegou a ameaçar com a instauração de um processo.
-Já a procuradora Cândida Almeida, também contactada pela SIC, recusou esclarecer e chegou a ameaçar com a instauração de um processo.
Notas do Papa Açordas: Não basta à mulher de César ser séria, há também que o parecer... Este ditado é muito antigo, tão antigo, que era tempo dos procuradores do Ministério já o terem assimilado... Pelo menos, evitavam que o povo português tivesse uma péssima ideia sobre a justiça...
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