sábado, 3 de julho de 2010

Sócrates/Manuela - mais uma arquivadela...

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Justiça
"Quando se trata do primeiro-ministro, a lei tem tantos nós que já não sei"
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Ao i, Manuela Moura Guedes classifica o encerramento do inquérito aberto após a sua denúncia de difamação de "interessante", por ser conhecido num sábado à noite e pelos argumentos
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Manuela Moura Guedes soube pela nota enviada hoje à comunicação social que o inquérito aberto no Ministério Público depois da sua denúncia de difamação contra José Sócrates, foi encerrado por um despacho emitido na passada quarta-feira, 30 de Junho, por não haver indícios de crime.
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Ao i, a jornalista considerou “interessante” conhecer-se este desenvolvimento do caso num "sábado à noite", ironizou.
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"Acho ainda mais curioso tenho este processo estado parado durante oito meses, tendo havido um procurador que achou que havia matéria para acusação e tendo sido levantada a imunidade parlamentar do primeiro-ministro… Em pouquíssimos dias, se não horas, o caso é encerrado", afirma Moura Guedes.
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Sobre os argumentos para o despacho do MP - como o contexto das declarações como resposta ao que era dito sobre José Sócrates no noticiário da TVI e face à posição crítica assumida pela ERC em relação ao mesmo jornal - a jornalista sublinha que não faltariam "contextos" que confirmassem a acusação de difamação.
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"As afirmações do senhor primeiro-ministro não foram gratuitas. Têm de ser contextualizadas com as afirmações no congresso do PS, com a necessidade de uma Comissão de Ética sobre a Liberdade de Expressão, com a suspensão do Jornal de Sexta", enumera Manuela Moura Guedes.
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"As afirmações de José Sócrates foram claramente difamatórias para o jornal e para os jornalistas que o compõe, que como se sabe dependem da credibilidade das suas reportagens. Ainda por cima, reportagens que nunca foram desmentidas. E ainda para mais quando se trata de uma pessoa que ocupa o cargo de primeiro-ministro, neste caso ampliado pela televisão numa entrevista ao país", sublinhou, que adiantou ainda que uma vez que se trata de uma queixa particular, se o MP não deduz acusação, a jornalista poderá fazê-lo a título individual.
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Notas do Papa Açordas: Não me admira nada! Saliente-se que os rapazes e raparigas do MP são meros funcionários públicos e precisam de progredir na carreira... e com aquele chefe que têm!... e... quem se lixa é o mexilhão!...
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