domingo, 20 de dezembro de 2009

Subida do desemprego

Economistas prevêem continuação da subida
Número de desempregados pode ir até aos 15 por cento

O agravamento do desemprego é o cenário mais provável traçado pelos economistas para os próximos anos. Mas, se de um lado, há quem acredite no congelamento, há também quem preveja uma subida da taxa de desemprego até aos 15 por cento.
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De acordo com os últimos valores divulgados pelo INE, a taxa de desemprego em Portugal atingiu os 9,8 por cento no terceiro trimestre de 2009.
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“Julgo que a taxa de desemprego poderá chegar aos 15 por cento quando as ajudas do Governo às empresas, à formação profissional e aos estágios terminar, seja por razões orçamentais, seja por razões estratégicas”, disse o economista Carlos Pereira da Silva, em declarações à Lusa.
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Igual opinião tem Bagão Félix, que admite que a taxa de desemprego ainda aumentará em 2010, em termos homólogos, por um lado porque o crescimento do PIB será ainda “incipiente” e, por outro lado, “por causa do fim das medidas públicas de ataque à crise”.
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Para o economista e ex-ministro do Trabalho, a principal diferença entre a situação no mercado de trabalho depois desta crise ou face a anteriores crises é precisamente que “a recuperação para níveis menos preocupantes da taxa de desemprego vai ser mais difícil e lenta”.
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Além disso, argumentou à Lusa, o habitual critério sobre o nível de crescimento do PIB necessário para criar emprego líquido (dois por cento) é “cada vez mais discutível, em parte porque as novas tecnologias (e o consequente aumento de produtividade que por regra geram) não implicam necessariamente mais emprego”.
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Notas do Papa Açordas: Segundo os mais recentes dados estatísticos, independentes do governo de Pinto de Sousa, o desemprego REAL já ultrapassou a fasquia dos 12%. Basta somar aos números do INE, os desempregados em formação profissional, e que não contam para as estatísticas do desemprego, e aqueles desempregados que há muito desistirem de procurar emprego...
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