Alberto João Jardim tem razões para sorrir. A Assembleia aprovou ontem um aumento de 79 milhões de euros nos limites de endividamento da Madeira. E a alteração à lei das Finanças Regionais desceu a debate sem votação. Foi o primeiro acordo entre um Governo de Sócrates e o de Jardim
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Jogo de sombras, ontem, no Parlamento. Comédia de enganos. O ministro das Finanças vociferava contra o despesismo de Alberto João Jardim na Madeira. Os deputados do PSD - a começar pelos da Madeira - respondiam na mesma moeda. Mas na altura em que o faziam o Governo já tinha negociado com o executivo madeirense a possibilidade deste aumentar em 79 milhões de euros o limite de endividamento na região. Na negociação, que começou há dias e que se prolongou até ontem de manhã, participaram o ministro Jorge Lacão (Assuntos Parlamentares), Guilherme Silva (deputado do PSD) e o secretário regional das Finanças, Ventura Garcês, ao telefone.
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O aumento do endividamento madeirense fica incorporado no orçamento rectificativo, aprovado ontem (votos a favor do PS, contra do BE, abstenção dos restantes). Quando chegou o momento da votação, já as direcções das bancadas sabiam do negócio. Mas, na retórica, todos se mantiveram hiper-críticos, sobretudo o PS/Governo e o PSD. O valor facial do discurso pouco correspondia, no entanto, ao que já estava decidido.
O aumento do endividamento madeirense fica incorporado no orçamento rectificativo, aprovado ontem (votos a favor do PS, contra do BE, abstenção dos restantes). Quando chegou o momento da votação, já as direcções das bancadas sabiam do negócio. Mas, na retórica, todos se mantiveram hiper-críticos, sobretudo o PS/Governo e o PSD. O valor facial do discurso pouco correspondia, no entanto, ao que já estava decidido.
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Dito de outra forma: o Parlamento testemunhou ontem um acordo José Sócrates/Alberto João Jardim - o primeiro de sempre. Depois de terem apresentado uma proposta de aumento do limite de endividamento da Madeira (e, por arrastamento, dos Açores) em 129 milhões de euros, os deputados do PSD eleitos pela região baixaram a fasquia para os 79 milhões. A primeira versão tinha chumbo garantido pelas bancadas da esquerda, a segunda passou com a abstenção do PS, PCP e BE. Questionado ontem sobre a alteração dos valores da proposta social-democrata, José Pedro Aguiar-Branco, líder da bancada laranja, foi claro: foi resultado de "um acordo que aconteceu entre o Governo da República e o Governo Regional". (Diário de Notícias)
Dito de outra forma: o Parlamento testemunhou ontem um acordo José Sócrates/Alberto João Jardim - o primeiro de sempre. Depois de terem apresentado uma proposta de aumento do limite de endividamento da Madeira (e, por arrastamento, dos Açores) em 129 milhões de euros, os deputados do PSD eleitos pela região baixaram a fasquia para os 79 milhões. A primeira versão tinha chumbo garantido pelas bancadas da esquerda, a segunda passou com a abstenção do PS, PCP e BE. Questionado ontem sobre a alteração dos valores da proposta social-democrata, José Pedro Aguiar-Branco, líder da bancada laranja, foi claro: foi resultado de "um acordo que aconteceu entre o Governo da República e o Governo Regional". (Diário de Notícias)
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Notas do Papa Açordas: Este Jardim é o máximo! Cospe no prato da sopa que se farta, e ainda consegue sacar mais algum aos "cubanos"... Dê-se já a indepedência à Madeira! E, já agora, mandem para lá o amigo de Jardim, um tal Jaime Gama... mas que em tempos lhe chamou Bokassa...
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