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O eurodeputado e antigo líder parlamentar do PSD Paulo Rangel acusa o primeiro-ministro, José Sócrates, de estar a criar uma “guerra artificial e gratuita” com o Presidente da República e com o Parlamento.
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Em declarações ao Rádio Clube, Rangel diz mesmo que Sócrates está a ter um comportamento de adolescente, em referência às palavras do chefe de Governo durante o último debate quinzenal na Assembleia da República sobre o porta-voz de Cavaco Silva. “O interesse nacional não passa por esta guerra artificial criada pelo primeiro-ministro e por duas ou três pessoas que estão próximas do primeiro-ministro”, comentou.
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Em declarações ao Rádio Clube, Rangel diz mesmo que Sócrates está a ter um comportamento de adolescente, em referência às palavras do chefe de Governo durante o último debate quinzenal na Assembleia da República sobre o porta-voz de Cavaco Silva. “O interesse nacional não passa por esta guerra artificial criada pelo primeiro-ministro e por duas ou três pessoas que estão próximas do primeiro-ministro”, comentou.
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Nesse sentido, o social-democrata entende que José Sócrates está a passar dos limites, tendo em conta que com o seu comportamento está a prejudicar o interessa nacional. Ainda assim, Rangel fez questão de ressalvar que nem toda a bancada socialista segue o secretário-geral do partido, que está a ter uma postura “totalmente contrária ao princípio da cooperação e da separação e interdependência dos poderes que gere todos os regimes constitucionais no contexto europeu”.
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Rangel disse também que o primeiro-ministro e o Governo têm “uma visão da política em Portugal que é instrumental, adjectiva e adolescente”, sublinhando que Sócrates está em “conflito” com “todos os outros órgãos de soberania” e que tem revelado uma “falta de sentido de estado total”.
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Notas do Papa Açordas: Paulo Rangel tem toda a razão, quando diz que o sr. Pinto de Sousa só quer um pretexto para forçar eleições legislativas antecipadas. Como tal, tudo tem feito, secundado pelos seus apaniguadas, para criar um mau ambiente entre o PR e o governo... Até quando, vamos autorizar isto?
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