A Autoridade da Concorrência (AdC) condenou cinco empresas de restauração colectiva em coimas de 14,720 milhões de euros por práticas lesivas da concorrência no mercado de refeições e serviços de gestão e exploração de refeitórios, cantinas ou restaurantes.
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De acordo com um comunicado divulgado pela Autoridade da Concorrência, foram condenadas a Eurest, a Trivalor, a Uniself, a ICA e a Sodexo Portugal.
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A Autoridade da Concorrência condenou também cinco administradores e gerentes das empresas arguidas em coimas no valor de 20 mil euros.
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"O conselho da Autoridade da Concorrência, tendo ponderado todos os factos relevantes, os critérios legais de determinação do montante concreto da coima e, bem assim, as condições económicas e financeiras do país e das empresas em causa, entendeu ser sanção adequada à gravidade dos factos e ao grau de envolvimento das diferentes empresas nas infracções agora sancionadas, uma coima no montante de 4 por cento do volume de negócios da Eurest, Trivalor e Uniself, de 2,8 por cento no caso da Sodexo e de 2 por cento no caso da ICA/Nordigal", lê-se no comunicado.
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A Autoridade para a Concorrência sublinha que "a infracção cometida pelas arguidas é muito grave, uma vez que criaram um mecanismos de cooperação que substitui a incerteza normal quanto à sua conduta no mercado, com consequências negativas para o exercicio normal da concorrência".
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No seu comunicado a autoridade para a concorrência salienta ainda que as empresas condenadas são as de maior dimensão no mercado relevante, que a infracção abrangeu todo o território nacional, que afectou entidades públicas e privadas e que foi cometida permanentemente ao longo de nove anos.
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Notas do Papa Açordas: Como diz o título, em Portugal, o crime compensa... Acontece que estas empresas têm bons advogados, donos ligados à política, e nada de mau vai acontecer... As coimas irão ficar por pagar, o Estado vai ficar a chupar no dedo e... continuar a contratar estas empresas para fornecimento de catering... Como diria o Fernando Pessa. "E esta, hen!"...
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4 comentários:
Roube 100, pague 10
A pergunta que se impõe, é em quantos milhões de euros estas empresas lesaram o estado ao longo dos 9 anos, porque é que esse valor não aparece? Será que uma multa que varia entre os 4 e 2 % da facturação de 1 único ano destas empresas, tem alguma comparação com o que foi “roubado” ao estado (todos nós) durante 9 anos? E AINDA continuam a trabalhar para o estado, e vão continuar... que bonito... Ou a noticia está incompleta ou andamos todos a dormir.
Pode ser que alguem consiga esclarecer/justificar isto.
Por mim, que há muito deixei de frequentar as cantinas do estado, podem roubar à vontade. o que não suporto mesmo é o falso moralismo de indivíduos como o ex-vereador da Cãmara de Lisboa, Cardoso da silva, campeão da integridade e vai-se a ver é presidente da empresa Trivalor, envolvida neste cambalacho...Parece que andamos todos ao mesmo, né?
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Abraços
João
como é possivel roubam e ficam impunes e continuam a roubar, e os funcionarios que recebem uma ninharia de ordenado e se fartam de trabahar enfim a autoridade da concorrencia ainda te peninha desses ladrões
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