terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Presidente pressionado para se aproximar do governo de Passos

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Apoiantes de Cavaco consideram um “disparate” falar no afastamento de Vítor Gaspar. Presidente teve de vir negar divergências com governo


A pressão para que o Presidente da República se aproxime do governo é evidente e surge pela voz de alguns dos principais apoiantes de Cavaco Silva, que alertam para a necessidade de uma boa relação institucional, sobretudo numa altura em que o país atravessa uma grave crise.

O ex-conselheiro de Estado António Capucho lamenta que algumas vozes, aparentemente ligadas ao Presidente da República, “levantem problemas de forma disparatada”. Capucho apela à “solidariedade institucional” e, em relação à notícia do jornal “Público” que apontava para o desejo de alguns cavaquistas de afastarem Vítor Gaspar, defende que “é disparatado pôr em causa o ministro das Finanças”, que “ganhou credibilidade junto da opinião pública e é um dos ministros que melhor têm desempenhado o seu papel”.

Couto dos Santos, que se assume como cavaquista, concorda que Gaspar “está a fazer um bom trabalho” e não tem dúvidas que “o Presidente da República estará ao lado do governo em termos de unidade para recuperarmos desta situação”. “Se tivesse dúvidas disso, seria uma enorme desilusão”, avisa este deputado do PSD.

Já Silva Peneda, que também pertenceu aos governos de Cavaco, lamenta que “andem a brincar com coisas sérias” e recusa alimentar “ficções”. “Eu sou cavaquista e nunca pedi que o ministro das Finanças saísse”, diz o presidente do Conselho Económico e Social.

Notas do Papa Açordas: Se há necessidade para um desmentido, é porque aconteceu algo de muito estranho, entre cavaquistas e "coelhistas"... Como o povo diz, "não há fumo sem fogo"...

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