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Os nomes propostos para o conselho geral e de supervisão da EDP, conhecidas no domingo, motivaram acusações de interferência política ao longo da semana. Eduardo Catroga, em entrevista ao Expresso, justifica cada uma das polémicas nomeações com ligações ao Oriente e a António Mexia. Todas, menos a de Celeste Cardona.
“Não sei como é que o nome [de Celeste Cardona] aparece. Nos outros nomes encontrei a lógica a Macau, nesse não sei se tem”, afirma o antigo ministro das Finanças (do terceiro Governo de Cavaco Silva). Foi esta resposta de Eduardo Catroga, depois de os jornalistas do semanário terem insistido três vezes na nomeação de Celeste Cardona.
Na primeira pergunta em que é questionado sobre a antiga ministra da Justiça (do Governo de coligação PSD-CDS liderado por Durão Barroso), Catroga começa por admitir que “houve surpresas”, mas deixa cair o nome de Celeste Cardona. Prefere falar sobre a ausência de Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros dos governos de José Sócrates, que diz ter estado na lista inicial – “e eu achei óptimo”, diz.
Na segunda, é questionado se os nomes como os de Celeste Cardona e de Paulo Teixeira Pinto o surpreenderam. “Teixeira Pinto já foi membro do CGS [conselho geral e de supervisão], não me surpreende”, responde. “E Celeste Cardona?” Eduardo Catroga: “Não faço comentários. Não sei como é que o nome aparece”.
Notas do Papa Açordas: O sr. PC (leia-se Passos Coelho) de tanto querer combater os boys do sr.Sócrates, que entrou no mesmo erro... É o desmoronar de um precioso crédito político, muito importante para as próximas eleições... Entretanto, a merda continua!...
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