Mais do que falar para o país, o primeiro-ministro, José Sócrates, decidiu rechear o discurso com que marcou a rentrée política do PS de ataques que foram direitinhos para o líder do PSD, Pedro Passos Coelho. "Ninguém conte com o PS para alinhar em simulacros e fingimentos, ninguém conte com o PS para ultimatos e para crises artificiais, (...) sobretudo ninguém conte com o PS para pôr cálculos eleitorais mesquinhos à frente dos interesses do país", disparou o líder socialista diante dos cerca de sete mil militantes que, segundo as contas da organização, se concentraram ontem em Matosinhos.
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Sempre com as negociações em torno do Orçamento de Estado (OE) para 2011 como pano de fundo, Sócrates voltou a usar o projecto de revisão constitucional como uma arma de arremesso contra o PSD e como uma oportunidade para reafirmar a defesa do Estado social. "O Estado social não é uma questão menor na nossa democracia, é um pilar estruturante que deve ser reforçado e não fragilizado", sublinhou, repetindo assim a receita a que recorreu no seu discurso em Mangualde, há algumas semanas, e reiterando que o PS jamais aceitará a liberalização dos despedimentos. "Em matéria de despedimento individual, nenhuma causa que não seja justa pode ser atendível como motivo de despedimento", disse.
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Sempre com as negociações em torno do Orçamento de Estado (OE) para 2011 como pano de fundo, Sócrates voltou a usar o projecto de revisão constitucional como uma arma de arremesso contra o PSD e como uma oportunidade para reafirmar a defesa do Estado social. "O Estado social não é uma questão menor na nossa democracia, é um pilar estruturante que deve ser reforçado e não fragilizado", sublinhou, repetindo assim a receita a que recorreu no seu discurso em Mangualde, há algumas semanas, e reiterando que o PS jamais aceitará a liberalização dos despedimentos. "Em matéria de despedimento individual, nenhuma causa que não seja justa pode ser atendível como motivo de despedimento", disse.
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Sócrates acusou ainda os social-democratas de estarem a querer esconder as suas propostas para evitar novas quedas nas sondagens. "Não é aceitável querer esconder agendas políticas e ideológicas apenas porque essas agendas não trazem boas surpresas nas sondagens", desferiu o líder do PS, dizendo esperar que "quem se comprometeu a apresentar um projecto de revisão constitucional não deixe de o fazer, porque o país precisa desse debate".
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Notas do Papa Açordas: Faz pena ver este rapaz, com licenciatura adquirida na famosa universidade (?) independente, andar a arrastar-se por tanta rentrée... Razão tem aquele morador frente ao Pavilhão de Matosinhos, que colocou na sua varanda, um cartaz com "Já temos Palhaço!"...
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1 comentário:
Este fulano está feito para nos presentear com mais umas quantas tramóias no próximo orçamento de Estado. Pena que nos sejamos muito mais calmos que os moçambicanos...
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