quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Deputados chumbaram continuidade de Mário Gomes Dias na continuação da vice-presidência da PGR

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O procurador-geral da República disse hoje “não comentar decisões que são única e exclusivamente políticas” ao ser confrontado com o chumbo de uma proposta que permitiria a continuação em funções de Mário Gomes Dias na vice-presidência da PGR.
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“Eu não comento decisões que são única e exclusivamente políticas e nada têm a ver com o interesse da magistratura”, disse Pinto Monteiro aos jornalistas antes de um almoço e debate em Lisboa com o ministro da Justiça promovido pela revista Segurança e Defesa.
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Em causa estava a iniciativa do PS para alterar o estatuto dos magistrados do Ministério Público que foi rejeitada pela oposição, que argumentou que o diploma visava legalizar a situação do vice procurador geral da República, que continua em funções após atingir o limite da idade.
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Pinto Monteiro afastou contudo essa ideia, enfatizando que Mário Gomes Dias “nunca esteve em funções ilegalmente”, ao contrário do que tem sido dito por sindicatos do sector e partidos políticos.
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Questionado sobre quais os efeitos do chumbo, Pinto Monteiro foi perentório: “Tudo se resolve na vida”. Também confrontado com este chumbo na especialidade, o ministro Alberto Martins disse tratar-se de uma “deliberação legítima”: “É assim a democracia. A AR assumiu as suas responsabilidades, todos os outros devem assumir as suas”, disse aos jornalistas à entrada para o almoço.
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Notas do Papa Açordas: É assim a política à portuguesa. Os outros funcionários públicos, os normais, são obrigados a sair aos 70 anos, este "rapaz", talvez por ser útil ao sr.Sócrates, continua a pisar os gabinetes da PGR...
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