Governo já autorizou excepções na Edia, Águas de Portugal. Na Estradas de Portugal a dívida deve disparar mais de 30% este ano. O PEC fixava um tecto anual de 7%
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O tecto de 7% imposto este ano pelo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) para o aumento do endividamento do sector empresarial do Estado vai ser ultrapassado por várias empresas.
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É o governo que está a autorizar excepções a estes tectos, através de despachos. Águas de Portugal, Estradas de Portugal e Edia (Empresa de Desenvolvimento das Infra-estruturas do Alqueva) são três casos em que o endividamento vai subir para além dos 7%. Mas haverá mais.
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A Estradas de Portugal (EP) deverá aumentar a dívida em mais de 30%, o correspondente a cerca de 500 milhões de euros adicionais. A empresa não quis esclarecer se já tinha sido autorizada a ultrapassar o tecto dos 7%, mas o presidente da EP, Almerindo Marques disse publicamente que o nível da dívida deve superar ligeiramente os dois mil milhões de euros no final do ano, contra cerca de 1500 milhões de euros em 2009.
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Só o financiamento de 150 milhões de euros obtido junto do Deutsche Bank já ultrapassava o limite do PEC e Almerindo Marques disse que aguardava luz verde para mais duas operações. Mais que os investimentos, são os pagamentos às concessionárias Scut (auto-estradas sem custos para os utilizadores) que pressionam a tesouraria da EP.
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No final de 2009, a dívida bancária das empresas não financeiras atingiu os 31 mil milhões de euros. A meta do PEC é controlar o crescimento dessas dívidas, impondo tectos mais apertados nos próximos anos, para garantir um crescimento anual global não superior a 5%.
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Notas do Papa Açordas: Quer dizer, os únicos que não podem subir o endividamente somos nós! Os outros, governo e empresas públicas, é um ver se te avias! Sabem que quanto maior á a despesa, maior é a corrupção!...
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