terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ministério paga 3 euros à hora para vigiar e limpar escolas

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Estado abre concursos para suprir falta de funcionários, mas os contratos são a prazo e em part-time
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Em tempos de crise, as ofertas de emprego são sempre uma esperança para os que procuram trabalho. E, no caso, dos agrupamentos de escolas que ainda têm falta de funcionários, o Ministério da Educação tem para oferecer pelo menos 75 lugares para auxiliares e educação ou assistentes operacionais. Só que, quem aceitar as condições impostas pelo governo tem de estar preparado para receber um salário bruto de três euros por hora e trabalhar entre três a quatro horas por dia.
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A resposta que o Ministério da Educação encontrou para suprir a falta de funcionários foi oferecer contratos a prazo e a tempo parcial. Os avisos, publicados ontem em Diário da República, informam sobre a abertura de concursos para pelo menos cinco escolas ou agrupamentos espalhados pelo país.
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O procedimento, contudo, não é inédito. No agrupamento de escolas Boa Água, na Quinta do Conde (Sesimbra), o Ministério da Educação tem disponíveis 35 lugares para auxiliares de educação que foram tornados publicados em Diário da República a 20 de Setembro.
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Até ao início do ano lectivo, este agrupamento de Sesimbra só tinha três funcionários para garantir a vigilância de cerca de 800 alunos e a limpeza e a manutenção de três escolas. Segundo o anúncio publicado pela Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, está aberto um concurso para 35 postos de trabalho, para a função de auxiliar de acção educativa, no Agrupamento de Escolas Boa Água. Esta é a solução encontrada para substituir os contratos dos funcionários que prestaram serviço no ano lectivo passado e que terminaram em Agosto deste ano. O aviso pede candidatos com escolaridade obrigatória e experiência profissional para, entre outras tarefas, vigiar, limpar, arrumar e assegurar a "boa utilização das instalações".
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Notas do Papa Açordas: Até a mulher a dias já ganha seis euros/hora... Este Sócrates e esta ministra são "espertinhos", mas não ficaram a dever nada à "inteligência"...
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1 comentário:

Anónimo disse...

Anda-se por aí a falar no valor de 3 euros que o estado quer pagar por trabalhar 3 a 4 euros, mas mesmo para quem trabalha a tempo inteiro nessas mesmo escolas, as pessoas que estão com o salário mais baixo só ganham mais 0,15 cêntimos, ficando com um valor de 3,15 à hora....e as pessoas que só ganham o salário mínimo? Ganham ainda menos que 3 euros à hora, por isso fala-se do estado, mas todos os patrões abusam dos seus empregados, e oferecem o ordenado que querem, e se chegamos a este estado de precariedade, para mim os únicos culpados são os portugueses que se deixam influenciar pela dita "crise" e aceitam trabalhar pela miséria de ordenado que oferecem, pois aquando das entrevistas, se pedissem realmente o que acham que merecem, eles acabariam por ter que optar realmente por aumentar o ordenado, pois não tinham ninguém a sujeitar-se a trabalhar na escravidão por uns trocados....Apenas é a minha opinião, os portugueses é que se sujeitam a trabalhar por trocos....