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Sindicatos estão optimistas. Tribunais, escolas e hospitais deverão ser os sectores mais afectados
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A greve está marcada para quinta-feira, 4 de Março, mas hoje já deverão sentir-se os primeiros efeitos da paralisação da Função Pública. Sectores como os serviços hospitalares e a recolha do lixo iniciam o protesto às 22 horas, altura em que começam os turnos da noite. Para amanhã, os sindicatos prometem adesões elevadas para ilustrar a "revolta contra o governo" pelo congelamento dos salários dos funcionários públicos.
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Logo às primeiras horas do dia, os adultos não deverão ter dificuldades em deslocar-se para o trabalho - o sector dos transportes não aderiu à greve -, mas as crianças podem encontrar um cadeado na porta da escola. Os tempos de espera deverão multiplicar-se nos hospitais e é de esperar o cancelamento de intervenções menos urgente nos estabelecimentos de saúde públicos.
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A Frente Comum, afecta à CGTP, foi a primeira estrutura a convocar greve para 4 de Março. Segundo Ana Avoila, coordenadora do sindicato, Educação, Saúde e Segurança Social deverão ser os sectores mais afectados pela paralisação. "Esperamos muitos, muitos serviços parados. Vai ser uma excelente greve, com bastantes trabalhadores", promete, apesar de não se comprometer com estimativas de adesão.
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Jorge Nobre dos Santos, representante da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap, ligada à UGT) parte também optimista para esta greve geral. "As expectativas são elevadas pela difusão que foi feita do pré-aviso e as respostas têm sido muito boas", afirma ao i. "Mas as greves são como o futebol: prognósticos só no fim do jogo."
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Notas do Papa Açordas: Oxalá que ela seja uma grande jornada de luta contra as malfeitorias deste (des)governo. Basta de precariedade, desemprego, ordenados em atraso, etc., etc...
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1 comentário:
O problema é que a "coisa" é séria demais para greves localizadas no tempo e espaço público. Para quando uma greve geral? Para quando o acordar desta madorna em que o povinho se encontra?
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