Valores são mais pessimistas que os do PEC
Banco de Portugal projecta crescimento mais baixo este ano e no próximo
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O Banco de Portugal reviu em forte baixa as suas projecções para o crescimento da economia portuguesa este ano e em 2011, que desceram de respectivamente 0,7 por cento para 0,4 por cento e de 1,4 para 0,8 por cento.
Banco de Portugal projecta crescimento mais baixo este ano e no próximo
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O Banco de Portugal reviu em forte baixa as suas projecções para o crescimento da economia portuguesa este ano e em 2011, que desceram de respectivamente 0,7 por cento para 0,4 por cento e de 1,4 para 0,8 por cento.
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Estes valores são inferiores aos que o Governo inscreveu na sua previsão mais recente, que constam do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), e reflectem já o efeito das medidas aí introduzidas. Nesse documento, o Governo prevê um crescimento de 0,7 por cento para este ano, tal como antes previa o banco central, e de 0,9 por cento para 2011.
Estes valores são inferiores aos que o Governo inscreveu na sua previsão mais recente, que constam do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), e reflectem já o efeito das medidas aí introduzidas. Nesse documento, o Governo prevê um crescimento de 0,7 por cento para este ano, tal como antes previa o banco central, e de 0,9 por cento para 2011.
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A baixa na projecção do Banco de Portugal para a evolução do PIB este ano face a 2009 (em que já sofreu um recuo de 2,7 por cento) resulta de quedas acentuadas no consumo público e no investimento, que fazem a procura interna global recuar 0,5 por cento, quando antes se estimava que crescesse 0,3 por cento, revela o Boletim Económico de Primavera do banco central, divulgado hoje.
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Nas previsões para este ano, a maior queda percentual é do investimento: no Boletim de Inverno previa-se que este ano se contraísse 3,4 por cento, e agora prevê-se 6,3 por cento. A previsão para o andamento do consumo público passa de uma subida de 0,7 por cento para uma queda da mesma dimensão, enquanto no caso do consumo privado a tendência é inversa, passando o crescimento previsto a ser de 1,1 por cento, quando antes era de 1,0.
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Este cenário é parcialmente compensado por um andamento do comércio externo mais favorável do que o anteriormente previsto. Para as exportações, projecta-se agora um crescimento de 3,6 por cento, quando há três meses se projectava 1,7 por cento. Por outro lado, para as importações antevê-se agora uma ligeira redução do seu crescimento este ano, de 0,3 para 0,2 por cento.
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Notas do Papa Açordas: O (des)governo do sr. Pinto de Sousa sempre fez previsões muito altas. Portanto, não admira nada, vir agora o Banco de Portugal rectificar essas previsões para muito menos, claro está... O resto, é mais do mesmo...
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1 comentário:
Compadre
Continuamos a navegar em águas traiçoeiras, com PEC ou sem PEC.
Estou preocupada. Muito sinceramente.
Um abraço apertado e uma Páscoa com muitas amendoas.
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