Um terço dos doentes crónicos admite que não compra remédios receitados pelo médico por falta de dinheiro, com maior ou menor frequência. Com um gasto médio mensal de 62,31 euros em medicamentos, mais de metade considera que esta factura representa um peso elevado ou muito elevado no seu orçamento familiar.
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São os mais idosos e menos escolarizados os principais afectados por este problema. Esta é uma das realidades que emergem do estudo A Adesão à Terapêutica em Portugal, que hoje vai ser apresentado num simpósio sobre o tema, em Lisboa.
São os mais idosos e menos escolarizados os principais afectados por este problema. Esta é uma das realidades que emergem do estudo A Adesão à Terapêutica em Portugal, que hoje vai ser apresentado num simpósio sobre o tema, em Lisboa.
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Foi a primeira vez que em Portugal se fez um inquérito de âmbito nacional sobre a forma como os doentes aderem às indicações dadas pelos médicos sobre os tratamentos a seguir. Coordenado pelos sociólogos do Instituto de Ciências Sociais (ICS) Manuel Villaverde Cabral e Pedro Alcântara da Silva e patrocinado pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), o estudo visou traçar um perfil das atitudes e comportamentos da população portuguesa relativamente à adesão à terapêutica, um problema de saúde pública muito estudado a nível internacional porque compromete a eficácia dos tratamentos e agrava os custos em saúde.
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Notas do Papa Açordas: Mais um estudo que prova o continuado empobrecimento e envelhecimento da população portuguesa. Uma das medidas que o governo já devia ter feito, era obrigar os médicos a passar o receituário pelo princípio activo, e nunca pelo medicamento de marca. Eu próprio já tive problemas com dois médicos, porque solicitei a passagem de genéricos. Depois de muita argumentação, lá me passaram... Percebe-se a sua oposição: os genéricos não pagam viagens...
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