sábado, 17 de janeiro de 2009

Gaza - Hamas ainda "fala alto"!

-
Gaza
Hamas diz que “confronto” irá continuar se Israel decretar cessar-fogo unilateral

-
O “confronto” irá continuar se Israel decretar um cessar-fogo unilateral na Faixa de Gaza, indicou hoje à AFP um responsável do movimento islamista palestiniano Hamas, Osama Abu Hamdane.
-
“Este cessar-fogo unilateral não prevê a retirada” do exército israelita e “enquanto ele permanecer em Gaza, a resistência e o confronto vão continuar”, declarou Hamdane, representante do Hamas em Beirute.
-
Na sua opinião, um cessar-fogo nesses termos “é uma tentativa para contornar o plano egípcio” que tem por objectivo uma trégua negociada.
-
Ontem, um responsável governamental israelita indicou que o gabinete de segurança nacional deveria votar, hoje à noite, a favor de um cessar-fogo unilateral, “após a assinatura de um acordo, em Washington, e dos progressos significativos realizados no Cairo”.
-
“As forças israelitas permanecerão em Gaza depois de o cessar-fogo unilateral estar oficializado”, acrescentou o mesmo responsável, sem precisar, porém, a duração dessa presença.
-
A ministra dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, disse igualmente ontem, ao Canal 10 da televisão israelita: "o gabinete de segurança vai reunir e há uma decisão a ser tomada”. "Tenho dito que o fim não tem de ser um acordo com o Hamas, mas sim acordos contra o Hamas", concluiu.
-
Nota do Papa Açordas: Sempre ouvi que, com terroristas não de negoceia. Israel, ao aceitar negociar com os terroristas do Hamas, estará a dar continuidade a um confronto diário.
-

1 comentário:

A. João Soares disse...

Trata-se de uma atitude de desafio, que poderá ser perigosa. Oxalá Israel não leve isto a sério e faça mesmo o cessar-fogo, para bem das populações inocentes que agora estão sendo vítimas do Hamas e de Israel.
Esta atitude ilógica do Hamas não se deve só aos seus dirigentes, mas também a todo o mundo que se colocou a seu lado cegamente, contra Israel.
Em guerra não se pode ser incondicional por uma das partes, é mais correcto e humano ser contra as duas, forçando-as a parar a violência.
Abraço
A. João Soares