segunda-feira, 29 de março de 2010

Valença: Prossegue a guerra do governo contra os SAP...

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Protestos decorreram ao longo do dia
Valença: Utentes montam hospital de campanha para substituir SAP

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A cidade de Valença do Minho vai dispor de um hospital de campanha, que funcionará gratuitamente 24 horas por dia, graças ao serviço voluntário de médicos, enfermeiros e administrativos, anunciou hoje a comissão de utentes do centro de saúde local.
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Segundo a comissão, o hospital de campanha começará a ser montado na terça-feira, no largo da feira, e será a “resposta” ao encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do concelho, que deixou de funcionar a partir da meia-noite de domingo.
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“É uma bofetada de luva branca que vamos dar ao Governo. O hospital de campanha será o serviço de urgências que nos acabam de tirar”, disse a mesma fonte.
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O hospital, montado fruto da conjugação de esforços entre a comissão de utentes, a Câmara de Valença e a delegação da Cruz Vermelha Portuguesa, deverá estar apto para começar a funcionar dentro de um ou dois dias.
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“Terá todos os equipamentos de uma qualquer urgência de suporte básico de vida”, assegurou a fonte.
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Este hospital é também uma forma de protesto contra o encerramento do SAP, tendo já os utentes garantido que não desmobilizarão até que aquele serviço seja posto a funcionar 24 horas por dia.
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Notas do Papa Açordas: Pensava que esta febre de extermínio dos SAP, tinha acabado com a saída do anterior ministro da saúde, mas não! Afinal a sra. Ana Jorge, a mandado do sr. Pinto de Sousa, lá vai fazendo as suas malfeitorias... Pobre gente!... Oxalá, tenham o fim político que merecem...
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1 comentário:

A. João Soares disse...

Caro Papa Açordas,

Há realmente que gerir da forma mais rentável os recursos existentes. Mas não se pode esquecer o apoio a casos verdadeiramente urgentes. Convém prever e tornar eficaz tal apoio.

O INEM está em condições para realizar essa tarefa? Os responsáveis nunca devem esquecer que o SNS foi criado, em boa hora, para apoiar as pessoas com problemas de saúde. Tal objectivo não pode ser descurado, embora deva ser atingido por forma mais económica mas sem perder eficácia.

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Nos tempos do ministro Correia de Campos, houve muitos passos atrás devido a necessidade de ceder aos manifestantes. Governantes fracos tomam decisões por palpite sem Pensar antes de decidir, e depois acabam por ceder aos refilões. Aliás, é norma corrente os políticos só decidirem sob pressão, em vez de o fazerem por conveniência política ao encontro dos interesses nacionais, em benefício da população.

Governantes fracos, arrastados por interesses pessoais e de momento, não inspiram a confiança dos eleitores nem merecem ser respeitados por estes.

Abraço
João Soares