quarta-feira, 17 de março de 2010

Empregos para os boys...

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Administração Pública
Governo abre excepções no controlo de admissões de funcionários públicos

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A admissão de pessoal para as áreas da saúde, educação e forças de segurança ficará de fora da regra que apenas permite a contratação de um novo funcionário por cada dois que saiam do Estado.
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Gonçalo Castilho dos Santos, secretário de Estado da Administração Pública, admitiu hoje que a aplicação da regra não será cega e terá em conta a escassez de recursos e a manutenção da qualidade dos serviços.
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“Na saúde e nas forças de segurança, pela sua delicadeza, temos que avaliar a aplicação da regra. A educação é também uma área muito sensível”, admitiu no final de mais uma ronda de negociações com os sindicatos.
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Contudo, o secretário de Estado avisou que “sempre que pudermos ir além da regra dois por um, sem pôr em causa a qualidade dos serviços, isso deve ser assegurado em todas as áreas”.
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À semelhança do que já prevê o Orçamento do Estado para 2010, o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) vem impor a regra de dois por um a todos os serviços e organismos da Administração Central e Local. E o ministro das Finanças já admitiu que a regra pode ser ainda mais rigorosa.
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Notas do Papa Açordas: As excepções estão sempre abertas para os boys e girls!... Nunca estes parasitas da sociedade se sentiram tão bem... O sr.Pinto de Sousa abriu várias auto-estradas para emprego na Administração Pública para os rapazes... Duvidam? Vejam o caso o filho da ministra da Saúde aqui...
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2 comentários:

Pata Negra disse...

Regras dessas são próprias de governações à toa! Os boys, isso é à parte! Nada do que digam merecerá confiança enquanto virmos os boys a peidar-se em cadeiras feitas de encomenda para os seus traseiros.
Estou farto deles!
Um abraço de pé

Quint disse...

"Boys" e "girls" laranjas e rosas é uma praga que não tem nada a ver com esta excepção à regra do Plano de Estabilidade e Crescimento, aliás que, salvo erro, já existia e nunca foi aplicada.

Quanto ao caso dado como exemplo, se a licenciada trabalhou graciosamente (digamos assim) a culpa é da ministra da Saúde?
A interessada nunca ouviu falar em tribunais?