sábado, 17 de outubro de 2009

Ministra da Educação: Não deixa saudades...

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Educação
Ministra da Educação diz que problemas actuais das escolas "não têm paralelo na história da educação”

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A ministra da Educação afirmou hoje que as escolas enfrentam “obstáculos e dificuldades” sem paralelo na história do sector para conseguirem responder ao alargamento da escolaridade obrigatória para os 12 anos.
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A ministra Maria de Lurdes Rodrigues, que intervinha na cerimónia comemorativa dos 100 anos do Liceu Camões, em Lisboa, considerou o alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos “uma das mais importantes medidas” do mandato que agora termina, mas admitiu que esta alteração implicará o aumento das “dificuldades e dos obstáculos hoje já sentidos” nas escolas.
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“É necessário ter consciência de quais são as consequências para as escolas e para o trabalho dos professores de estarem na escola, obrigatoriamente, todos os jovens até aos 18 anos”, afirmou, sublinhando que os estabelecimentos de ensino têm hoje a missão de “acolher e integrar todos os jovens, sem excepção, com tudo o que isso significa em termos de heterogeneidade, condições, origens, motivações e expectativas em relação à escola”.
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Na plateia encontrava-se Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, que interpretou as palavras da ministra como “uma espécie de testamento político”.
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A ministra “conseguiu fazer um discurso completo de despedida sem ter uma referência elogiosa para os professores, o que também não é de espantar, foi assim todo o tempo, durante estes quatro anos”, disse aos jornalistas.
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Notas do Papa Açordas: E aqui temos a ministra que melhor sintetiza o que foi o consulado de Sócrates: arrogância, obstinação e autismo político!... Nem na hora da saída consegue dar uma de humildade e pedir desculpa aos professores...
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1 comentário:

Maria Ribeiro disse...

Mas olhe, compadre, que ela está convencida que sim... Viu a resposta dela ,ontem, numa escola? "Eu não sei se continuo como ministra da educação"!
Abraço de lusibero