domingo, 11 de março de 2012

TAP e CGD não são excepções mas sim adaptações, defende Miguel Relvas

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As manutenções de salários permitidas pelo Governo para os trabalhadores da TAP e da Caixa Geral de Depósitos não são exceções mas sim adaptações, considerou hoje o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.

"Não há exceções, há adaptações", afirmou o também ministro adjunto do primeiro-ministro, argumentando que, a TAP e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) são empresas "em concorrência [por isso] a adaptação para a poupança é diferente das outras [empresas públicas]".

Para o ministro, "é muito importante salvaguardar a diferença entre adaptação e exceção nesta matéria" em que, assegura, "o Estado recuperará o mesmo, mas a adaptação permite uma forma diferente de arrecadação".

O corte nestas duas empresas "é feito em salários variáveis, em salários extraordinários e em prémios", concretizou Miguel Relvas, sublinhando que "a poupança vai ser feita com total transparência e clareza" e que "também aí serão cortados os 13.º e 14.º mês, como em todas as outras empresas públicas".

O Governo aceitou manter os salários dos trabalhadores da TAP, mas a companhia aérea comprometeu-se a poupar mais de 73 milhões de euros, segundo dados divulgados na quinta-feira pelo Ministério das Finanças.

A CGD foi também autorizada a manter os salários dos colaboradores este ano, desde que cumpram os objetivos de redução de custos com pessoal equivalentes a esses cortes, ainda que se mantenha a suspensão dos subsídios de férias e Natal.

Notas do Papa Açordas: Ora aqui está um tema que merece uma sonora gargalhada!... Na realidade, estas "adaptações" só podem sair de uma cabecinha que, essa sim, precisa de uma adaptação que corrija as asneiras... Razão tinha a Maria Ferreira Leite para o excluir de candidato às eleições legislativas de 2009!!!...

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