segunda-feira, 12 de março de 2012

Marcelo diz que Cavaco ficou com os poderes presidenciais minimizados

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Com os sociais-democratas divididos entre o silêncio e a defesa do Presidente da República no caso das críticas a Sócrates, Marcelo lançou uma dura crítica a Cavaco.

Marcelo Rebelo de Sousa considerou na noite deste domingo que o facto de Cavaco Silva não ter demitido José Sócrates depois de achar que ele tinha tido “uma falta de lealdade institucional”, ao lhe ter escondido informações, minimiza “os poderes do Presidente a quatro anos do final do mandato”.

“O problema”, disse no seu habitual comentário no Jornal das 8 da TVI, é que o Presidente da República ainda tem quatro anos de mandato para cumprir e este caso revela uma leitura política dos poderes presidenciais que “o vinculam para o futuro”.

Disse Cavaco que Sócrates teve para com ele “uma falta de lealdade institucional que ficará registada na história da nossa democracia”, por não o ter informado previamente das negociações para o PEC IV. O Presidente alegou ainda, recordou o comentador social-democrata, que não tinha demitido o primeiro-ministro porque não estava em causa o regular funcionamento das instituições.Então, pergunta Marcelo Rebelo de Sousa: “Foi o caso mais grave dos últimos 30 anos da nossa democracia e não o demitiu? (…)

Então o caso mais grave dos últimos 30 anos não coloca em causa o normal funcionamento das instituições?”

Notas do Papa Açordas: Que será feito dos conselheiros e dos assessores do Presidente da República? Vejam lá se aparecem, não é só receber o dinheiro... Será que, nos quatro anos que faltam para o final do mandato, o sr. PR irá ser mais cuidadosocom os "lapsus linguae"? Não acredito.

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