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Comemorações do 10 de Junho
António Barreto exorta o poder a dar “o exemplo”
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O sociólogo António Barreto exortou hoje os diversos poderes, do político ao empresarial, a serem exemplos para o resto da sociedade portuguesa.
António Barreto exorta o poder a dar “o exemplo”
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O sociólogo António Barreto exortou hoje os diversos poderes, do político ao empresarial, a serem exemplos para o resto da sociedade portuguesa.
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No discurso na sessão solene do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Europeias, o presidente da comissão organizadora das comemorações fez várias críticas a algumas opções de Estado — como a guerra colonial —, ao funcionamento das instituições e ao facto de a sociedade portuguesa ainda não ter sabido aplicar parte dos ideais com que fez a democracia.
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Pegando no exemplo da “elevadíssima” abstenção das eleições de domingo, Barreto apontou que a cidadania europeia é ainda “uma noção vaga e incerta”, inventada por políticos e juristas, mas que pouco diz ao cidadão comum.
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“A sociedade e o estado são ainda excessivamente centralizados. As desigualdades sociais persistem para além do aceitável. A injustiça é perene. A falta de justiça também. O favor ainda vence vezes demais o mérito. O endividamento de todos […] é excessivo e hipoteca a próxima geração”, afirmou António Barreto.
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Perante o Presidente da República, o primeiro-ministro, membros do Governo e altas patentes militares, António Barreto — que substituiu o falecido João Bénard da Costa na comissão das comemorações — elogiou, por outro lado, a consolidação do regime democrático — ainda que “recheado de defeitos” —, a evolução da situação das mulheres, a pluralidade da sociedade portuguesa e a filosofia do Estado de protecção social.
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Notas do Papa Açordas: Um excelente discurso de António Barreto mas, duvidamos que o nosso "engenheireiro" tivesse entendido patavina... especialmente, quando disse que os políticos deviam ser exemplo para o resto da sociedade portuguesa...
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3 comentários:
Compadre
Um excelente discurso prenhe de substância.
Quanto ao nosso Inginheiro ele representa exactamente o que um político não deve ser. Para isso ele é um bom exemplo.
Abraço
O "inginheiro" só entende inglês técnico...
Mas não basta querer. É preciso também saber...
Mancha Negra
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