O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou hoje o Governo de manter "os tachos dos amigos, dos compadres, dos favoritos, nas empresas públicas", com a manutenção dos salários dos gestores até ao final dos mandatos.
"No momento em que cortam os subsídios de Natal e de férias, o Governo de Passos e Portas mais uma vez, depois de reafirmados os propósitos de conter com um teto os salários exorbitantes dos gestores públicos, acaba de decidir que esses gestores, a elite ao serviço do bloco direitista dos interesses, manterá todos os seus exorbitantes salários até ao final do mandato", afirmou Jerónimo de Sousa.
O líder comunista intervinha no encerramento da VII Assembleia da Organização Regional de Lisboa do PCP, no pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa.
"Tanta campanha, tanta propaganda, tanta mentira em relação a estes gestores e é ver agora Portas e Passos a dizerem o contrário do que disseram, mantendo os tachos dos amigos, dos compadres, dos favoritos, nas empresas públicas", acusou.
Enquanto "os salários dos trabalhadores são para reduzir para ficar em pele e osso", defendeu Jerónimo de Sousa, "a elite que ronda nos bancos do poder e nos conselhos de administração das grandes empresas privadas e públicas continua intocável".
Notas do Papa Açordas: O Secretário-Geral do PCP tem toda a razão. Efectivamente, este (des)governo apenas serve para salvaguardar o "tacho" dos seus apaniguados e manter o seu "status-quo"...
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