Escolas, professores, pais e alunos não desarmam. A estratégia está definida até Fevereiro, mas prometem continuar
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A "revolta" contra as novas regras de financiamento do Estado às escolas privadas com contrato de associação é para "levar até ao fim", garantem os pais que lideram o movimento SOS Educação. Resta saber quando irá terminar a "maratona de protestos " que os cerca de 1100 encarregados de educação iniciaram há quase três semanas, durante a campanha para as eleições presidenciais." A nossa estratégia está definida até ao dia 8 de Fevereiro. Depois disso são os próprios acontecimentos que poderão determinar o que vai ser feito", conta Graciano Paulo, um dos elementos deste movimento. Não há, portanto, data para arrumarem as faixas, os cartazes e deixarem em paz a ministra da Educação, Isabel Alçada: "Usaremos todos os meios legais ao nosso dispor para que não fechem as escolas dos nossos filhos", conta.
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Estão empenhados nos protestos os pais e encarregados de educação que pretendem que o governo volte atrás e altere o diploma que reduz 30% as verbas a atribuir ao ensino privado com contrato de associação. Prometem ficar unidos nesta causa, mas reconhecem ter um ponto fraco: "Somos muitos e estamos dispersos, o que por vezes dificulta a gestão do nosso movimento", confessa Luís Marinho, porta-voz do SOS Educação.
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Só que "ter uma estrutura pouco fixa" tem sido uma vantagem nos últimos três dias, em que o movimento lançou a campanha de fecho em cerca de 80 das 93 escolas com contratos de associação espalhadas de norte a sul do país. O segredo tem estado em saber aproveitar os benefícios de usar uma rede alargada de aliados. Cruzam-se informações e planeiam-se iniciativas em vários pontos do país com a eficácia de um sms ou de um de email.
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Notas do Papa Açordas: Até apetece dizer: "Volta , Maria de Lurdes Rodrigues, estás perdoada!". Efectivamente, esta senhora que ocupa o ME, não tem sequer dois dedos de testa. Ainda é pior que a outra... Certamente que aprendeu com o mestre Sócrates a fazer o nivelamento por baixo...
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