Ministério da Educação vai reduzir 20% dos lugares de topo. Madeira, onde boa parte dos serviços tem mais dirigentes, está de fora deste cálculo
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Ao longo deste ano os serviços centrais e regionais dependentes do Ministério da Educação vão ter de cortar 20% dos cargos de direcção. É só uma entre dezenas de medidas de consolidação orçamental que o governo impõe para conseguir reduzir o défice até 4,6% no fim de 2011. Uma decisão que se aplica a todos. Ou quase todos. Açores e Madeira, sendo regiões autónomas, estão fora deste cálculo. O que, neste caso, é uma oportunidade perdida para reavaliar os lugares de topo ocupados nos organismos públicos dos dois arquipélagos. Pelo menos no caso da Madeira, em que uma boa parte das entidades tuteladas pela Secretaria Regional de Educação e Cultura (SREC) concentra mais dirigentes e emprega mais funcionários do que várias entidades do Ministério da Educação (ME).
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Tendo em conta que a população escolar e pré-escolar na Madeira representa cerca de 3% da do continente, fica a dúvida de se o esforço que se pede em nome da "sustentabilidade" das finanças públicas não deveria estender-se igualmente para lá do Atlântico. O i consultou planos de actividades, balanços sociais, relatórios de contas e ainda informações de vários sites institucionais para identificar os organismos com mais cargos de direcção [ver infografia]. Olhando para o ranking das 10 entidades públicas ligadas à Educação com mais dirigentes, a Madeira destaca-se com quatro serviços regionais. Na lista dos 10 organismos com maior percentagem de dirigentes em face do total de funcionários, o arquipélago madeirense aparece também representado com quatro entidades dependentes da SREC.
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Notas do Papa Açordas: Afinal, como é que o sr. Jardim pagava os favores aos seus correligionários? O meu avô dizia que, de graça nem os cães iam à caça!... De resto. estamos habituados a Açores e Madeira não fazerem parte do Portugal da bancarrota...
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