O candidato presidencial José Manuel Coelho disse hoje que os madeirenses acreditam no poder de decisão das eleições mas não confiam no resultado final da contagem dos votos porque os "caciques do PPD/PSD" até os mortos põem a votar.
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“Os madeirenses confiam nas eleições, confiam no voto mas o que não confiam é na contagem dos votos porque, aqui, e todo o Portugal tem de saber, vivemos num enclave do território nacional onde até os mortos votam, nunca são descarregados dos cadernos eleitorais”, disse o candidato.
“Os madeirenses confiam nas eleições, confiam no voto mas o que não confiam é na contagem dos votos porque, aqui, e todo o Portugal tem de saber, vivemos num enclave do território nacional onde até os mortos votam, nunca são descarregados dos cadernos eleitorais”, disse o candidato.
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Após ter votado na Escola Primária da Terça, na freguesia de Santa Cruz, José Manuel Coelho fez questão ainda de precisar as suas declarações, explicando que “os portugueses da Madeira acreditam no voto, não acreditam” é na contagem dos votos. “Temos aqui 250 mil habitantes e 250 mil inscritos nos cadernos eleitorais o que significa que os mortos nunca são descarregados dos cadernos”, disse.
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José Manuel Coelho insurgiu-se igualmente contra a instituição que supervisiona as eleições em Portugal: “Eu queria salientar, aqui, a atuação da Comissão Nacional de Eleições (CNE). A minha candidatura pediu observadores da CNE para as mesas de voto mas tal pretensão foi recusada”.
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“Também a minha candidatura e as candidaturas do sr. Fernando Nobre e do sr. Francisco Lopes pediram às Câmaras Municipais para apresentarem delegados nas mesas mas tal pretensão foi também recusada. Os presidentes de câmara, que são todos do PSD, é que fazem as mesas com pessoal da confiança deles”, revelou.
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Fez ver ainda que a sua candidatura não só tem contra si “a CNE como tem, desde o início, a maioria dos órgãos de comunicação social do país e da Madeira em particular.
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“Os portugueses sabem as vicissitudes e as dificuldades que a minha candidatura encontrou a nível nacional. Fui banido dos debates. Naturalmente que com esta situação assim, de extrema desigualdade, eu, aqui, na Madeira, concorro contra tudo e contra todos mas o povo há de dar-me a vitória e há de compreender que é para o bem de Portugal”, insistiu.
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José Manuel Coelho vai aguardar os resultados eleitorais num restaurante do Funchal que alugou para “quartel” da sua candidatura.
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Notas do Papa Açordas: José Manuel Coelho colocou o dedo na ferida, pois com os mortos ainda recenseados, há sempre o risco de serem descarregados... Qual é a função da CNE? Oferecer tachos para uns quantos boys?...
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