quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Vamos apresentar a Sócrates o cartão vermelho...

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Passado utilizado diversas vezes para ensombrar propostas políticas dos líderes
Frente-a-frente entre José Sócrates e Paulo Portas marcado pelas divergências sociais

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As divergências nas políticas económicas e sociais marcaram hoje o debate televisivo entre José Sócrates e Paulo Portas, num frente-a-frente "ensombrado" pelo passado e em que o primeiro-ministro esteve ao ataque.
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O líder do CDS-PP começou o debate com um retrato da actual situação económica do país, considerando que o primeiro-ministro "não percebe a realidade" e "é altamente responsável pela falta de apoio no desemprego e pela desprotecção social", sobretudo dos jovens e dos que têm mais de 55 anos.
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Defendendo que é preciso baixar os impostos, que são "altíssimos", e virar as atenções para as pequenas e médias empresas (PME) para reanimar a economia, Portas lembrou que, na oposição, José Sócrates chegou a afirmar que "um desemprego de 6,4 por cento era a marca de uma governação falhada", quando hoje a taxa de desemprego supera os oito por cento.
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O primeiro-ministro frisou que o seu Governo apoiou "40 mil PME" e recusou a responsabilidade pelo aumento do desemprego, afirmando que "até 2008 o desemprego não estava a crescer" o que "só aconteceu depois da crise internacional, em 2008.
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O passado governativo de Paulo Portas, no Governo PSD/CDS-PP, foi largamente usado pelo primeiro-ministro, que esteve sempre ao ataque, afirmando que Portas "é perseguido pelo seu passado".
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Notas do Papa Açordas: Salazar, perdão, Sócrates, bem quer limpar e dourar os quatro anos e meio de governo, mas não é capaz... As clivagens com a sociedade portuguesa foram tantas que, nem com toda a água do mar, lavava a sua enorme incompetência e arrogância... Oxalá, dia 27 próximo, o povo lhe saiba aplicar o respectivo correctivo...
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