Funcionários reclamam ar condicionado para garantir qualidade dos diagnósticos
Calor no Ricardo Jorge pode pôr em risco valor das análises
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Calor no Ricardo Jorge pode pôr em risco valor das análises
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O cenário parece saído de um país de terceiro mundo: quando o calor aperta em Lisboa, investigadores e técnicos de alguns laboratórios do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa) trabalham sob temperaturas que por vezes ultrapassam os 35 graus, a transpirar debaixo de batas, luvas e máscaras. Há arcas frigoríficas que descongelam e equipamentos de diagnóstico que frequentemente dão erro por excesso de temperatura. O problema é denunciado por investigadores e técnicos do departamento de doenças infecciosas do Insa, cansados de reclamar uma solução para a situação que alegam poder pôr em causa a qualidade e fiabilidade dos resultados das análises.
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Pedindo o anonimato por temerem retaliações do Conselho Directivo (CD) do Insa, os funcionários dizem que têm denunciado internamente o problema e reclamado a colocação de vulgares aparelhos de ar condicionado nos laboratórios, sem sucesso. Sucessivas queixas foram feitas ao longo dos anos, este Verão houve mesmo quem ameaçasse parar com a actividade, mas nada surtiu efeito imediato. Uma solução foi prometida para 2010.
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Os laboratórios do departamento de doenças infecciosas fornecem mais de uma centena de resultados de análises diariamente. São resultados de análises microbiológicas e serológicas a uma multiplicidade de agentes infecciosos que causam doenças respiratórias (tuberculose, gripe), sexualmente transmissíveis (HIV, gonorreia, sífilis) ou gastro-intestinais (salmonelas). São mais de duas dezenas de laboratórios e a maior parte não tem ar condicionado, ao contrário do que sucede nos serviços administrativos, criticam.
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Notas do Papa Açordas: Este governo nunca se interessou pela Saúde dos portugueses... Só lhe interessa cobrar impostos, nem que para tal tenha de fazer penhoras que, muitas vezes, são ilegais... E, tem sido assim o mandato de Sócrates...
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