terça-feira, 8 de setembro de 2009

Freeport: o que mais será preciso, para convencer os investigadores portugueses?...

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Novas provas
Freeport: polícia inglesa confirma pagamento de “luvas”

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As autoridades inglesas têm provas que confirmam o pagamento de “luvas” no âmbito do licenciamento do outlet de Alcochete, noticia a edição de hoje do “Correio da Manhã”. Tendo em conta as novas informações, o jornal afirma ainda que o ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza, Carlos Guerra, não vai ser o único arguido no processo Freeport a ter de explicar os cerca de 200 mil euros depositados numa das suas contas.
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Isto porque a investigação que está a ser conduzida em Londres descobriu vários depósitos em contas abertas em paraísos fiscais britânicos que envolvem alguns dos suspeitos já constituídos arguidos em Portugal. Há também três novas figuras, cujos nomes não são avançados. De acordo com o mesmo jornal, assim que a polícia inglesa enviar as novas provas que agregou ao processo, as autoridades portuguesas deverão constituir mais dois ou três arguidos.
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Os depósitos foram alegadamente feitos por Charles Smith, representante da Freeport em Portugal e sócio da consultora Smith & Pedro, contratada para licenciar a superfície comercial de Alcochete. Uma informação a que os procuradores do Ministério Público Paes Faria e Vítor Magalhães terão tido acesso quando há mais de quatro meses estiveram a trabalhar em Londres com a polícia daquele país.
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Entretanto, no final de Agosto, a Polícia Judiciária recebeu uma nova carta anónima onde o autor garantia que a investigação estava a seguir o primo errado de José Sócrates e que deveria ouvir antes José Paulo Bernardo Pinto de Sousa. O nome deste primo foi também avançado na última sexta-feira pela TVI (o primeiro sem Manuela Moura Guedes) como sendo supostamente “o gordo” referido em alguns emails sobre pagamentos de “luvas”. Contudo, a PJ considerou já a denúncia infundada pelo que não deverá ouvir o primo do actual primeiro-ministro.
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Notas do Papa Açordas: Voltamos a afirmar que este caso só vai para a frente, se Sócrates perder as eleições legislativas. Até lá, está "protegido" por "um escudo invisível"... Aconteceu o mesmo com Vale Azevedo, quando era presidente do Benfica...
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2 comentários:

Porfirio Silva disse...

Que tal ler a notícia original do Correio da Manhã : “Já sobre José Sócrates ou familiares seus não foram recolhidos movimentos suspeitos.” Ou isso não interessa?

Compadre Alentejano disse...

Confio mais nos investigadores ingleses!...
Compadre Alentejano