terça-feira, 4 de agosto de 2009

JP Sá Couto: empresa marginal...

-
Empresa diz que deputado mentiu
JP Sá Couto vai processar a CDU por causa de acusações sobre ilegalidades laborais

-
A fabricante do computador Magalhães vai processar a CDU por causa das acusações feitas por Honório Novo, ontem, de que a empresa desenvolveu uma perseguição a um trabalhador por este ser sindicalizado.
-
Em comunicado, a JP Sá Couto desmente parte das denúncias do deputado da CDU, Honório Novo, que em conferência de imprensa ontem à tarde acusou a empresa de estar a pagar abaixo da tabela salarial acordado no contrato colectivo de trabalho das indústrias eléctricas, de ter 95 por cento dos trabalhadores com contratos a prazo e de perseguir um trabalhador sindicalizado.
-
A empresa rejeita tais acusações e recusa “ser usada como artilharia política” notando que “só agora, a menos de dois meses das eleições, se ataca a empresa que produz o Magalhães e se inventam ilegalidades que não existem”.
-
A JP Sá Couto garante ter “164 trabalhadores no seu quadro de pessoal que desenvolvem a actividade regular da empresa”, mas devido à necessidade de aumentar exponencialmente a produção por causa do projecto Magalhães, a empresa “optou por recorrer ao regime legal de trabalho temporário, contratando uma empresa especializada e licenciada”. E salienta que “nem a CDU nem os sindicatos em momento anterior, nomeadamente na altura em que a JP Sá Couto se notabilizou na produção do Magalhães reagiram ou procuraram qualquer ilegalidade laboral”, fazendo a ligação com o facto de se estar num período pré-eleitoral.
-
Notas do Papa Açordas: Não é caso único, pois algumas (muitas empresas) perseguem os empregados sindicalizados. Ora isto é contra as leis portugueses, mas como estes são amigos do Sr.Sócrates, não nos admira, que vá tudo ficar em águas de bacalhau...
-

1 comentário:

Anónimo disse...

Tudo isso que foi dito é verdade sim, mais a falta de condições de trabalho e abuso de poder.
Claro que a CDU se aproveitou disto para a sua campanha da mesma forma que o sr Homório era alguem que podia dar a conhecer á comuniccaçao social o que se esta a passar e nao um qualquer trabalhadorzinho.