sábado, 10 de setembro de 2011

Congresso do PS. Costa ignora Seguro e diz que “o PS não é um partido de oposição”

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O número dois da lista de Assis à Comissão Nacional não faz qualquer referência às questões internas do partido. Num curto discurso limitou-se a criticar o governo

António Costa ignorou as questões internas no discurso que fez esta tarde no congresso do PS. Sem fazer qualquer referência à nova liderança do partido, o número dois da lista de Francisco Assis à Comissão Nacional limitou-se a criticar a política seguida pelo actual governo.

“Três meses bastaram para desfazer o discurso da direita”, afirmou o autarca de Lisboa, lamentando que - ao contrário daquele que foi o discurso do PS antes de chegar ao governo - os impostos continuem a subir.

Costa defendeu que o governo não deve “romper” com o acordo da troika e avançar com medidas de austeridade que ultrapassem o memorando. “Não é aceitável que se decretem cortes cegos, que afectam a qualidade da Educação e da Saúde”, continuou António Costa, defendendo que o PS, ao contrário dos partidos à sua esquerda que optam pelo bota-abaixo, é “um partido que está na oposição, mas não é um partido de oposição”.

No final do discurso, ao contrário do que têm feito alguns oradores, António Costa não foi cumprimentar o secretário-geral do PS. O autarca de Lisboa foi pressionado para se candidatar nas últimas directas contra o actual líder, mas optou por não avançar com o argumento de que quer cumprir o mandato na Câmara de Lisboa.

Notas do Papa Açordas: Ainda há pessoas dentro do PS que adoram o sr. Sócrates! Parece que o sr. Costa é um deles ao apoiar o sr Assis que, por sua vez, canta loas à governança de tão sinistra figura!... Até quando irá o verdadeiro Partido Socialista viver de e com fantasmas?..

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