quarta-feira, 1 de junho de 2011

Portugal paga quase cinco por cento para pedir emprestados 850 milhões a três meses

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O Estado endividou-se hoje em 850 milhões de euros nos mercados financeiros, pagando uma taxa de juro média de quase cinco por cento e sem reunir todo o montante que pretendia.

A operação de hoje do IGCP (que gere a dívida pública) revela que as condições de financiamento do Estado português nos mercados financeiros continuam a degradar-se, com a taxa paga (4,967%) a subir 6,77 por cento face à paga numa operação semelhante no início do mês.

Por outro lado, apesar de a procura exceder em 2,3 vezes o limite máximo pretendido (face a 2,1 vezes na emissão de dia 4), o IGCP não reuniu os mil milhões que tinha anunciado como limite máximo pretendido (o intervalo da operação era de 750 milhões a mil milhões), o que provavelmente decorre de não ter querido endividar-se a estas taxas, ou ainda superiores no caso de ter ido até ao limite máximo.

O Estado tem feito recentemente operações de colocação de dívida apenas com títulos a vencer a curto prazo, pois assim quem empresta tem o seu reembolso garantido pelo resgate financeiro da UE e do FMI e obtém uma remuneração atractiva.

A taxa paga hoje constitui um novo recorde histórico para o prazo a três meses, lembra o gestor de dívida do Banco Carregosa, Filipe Silva. “Portugal continua a financiar-se a taxas muito elevadas, mesmo nos prazos mais curtos”, afirma. “É um preço muito alto, que acompanha as taxas praticadas no mercado secundário”.

Notas do Papa Açordas: Com financiamentos destes, Portugal não vai longe. É urgente que o governo mude, e que este desgoverno dê lugar a um verdadeiro governo de homens e mulheres que queiram trabalhar para o bem de Portugal e dos portugueses...

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2 comentários:

C Valente disse...

É só roubar, e isto para amigos, companheiros, mais vale os não ter
Saudações amigas

C Valente disse...
Este comentário foi removido pelo autor.