A função pública é o grupo que vai arcar com a maior parte da factura do ataque ao défice.
O corte de vencimentos e progressões nos dois anos seguintes representam, por si só, 13% do total das medidas de austeridade a aplicar, noticia o «Jornal de Negócios», que cita o relatório publicado na quarta-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo o jornal, a função pública vai arcar com um «garrote» no valor de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) ao longo de três anos. É o maior valor, seguido do consumo intermédio do Estado.
Os cálculos do «Negócios» dizem que as medidas de austeridade ditarão uma queda de 12 a 17% no poder de compra dos funcionários públicos.
O mesmo relatório do FMI, que é citado também pelo «Diário Económico», diz que os restantes portugueses também serão muito afectados pelas medidas de consolidação. As famílias vão perder poder de compra durante cinco anos, até 2016, com os aumentos salariais a ficarem consecutivamente abaixo da subida dos preços.
Este será o ano mais duro neste aspecto, com os salários reais a encolherem 4,1%.
Notas do Papa Açordas: A Função Pública sempre foi o Patinho Feio dos governantes, especialmente, do sr. Sócrates. Mas, como se verificou nestas eleições, os funcionários públicos souberam pagar essas injustiças...
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2 comentários:
Uns comem tudo, outros ficam sem nada
É a politica destes governantas
Saudações amigas , bom fim de semana e feriados
A perda de poder de compra da função pública vai arrastar a economia cada vez mais para o fundo. Para o bem ou para o mal trata-se de um número muito significativo de pessoas afectadas o que, numa pequena economia como a portuguesa, tem um impacto tremendo.
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