Sócrates: Campeão do desemprego...

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Na zona euro subiu para 10,1 por cento
Desemprego subiu em Abril para novo máximo de 10,8 por cento
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O desemprego continuou a subir em Portugal durante o mês de Abril, tendo atingido um novo máximo de 10,8 por cento, depois de ter sido de 10,4 por cento em Janeiro e Fevereiro e de 10,6 por cento em Março, segundo dados revelados hoje pelo Eurostat.
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Este número representa quase 605 mil desempregados e no último ano o desemprego aumentou a um ritmo muito mais intenso em Portugal do que no conjunto da zona euro e da UE, onde o Eurostat estima que em Abril tenha havido respectivamente 15,86 milhões e 23,3 milhões de desempregados.

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Na zona euro a taxa de desemprego subiu de 10 para 10,1 por cento de Fevereiro para Março, enquanto no conjunto da União Europeia ficou em 9,7 por cento, tal como em Março.

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Desde que, em meados do mês passado, o INE revelou que no primeiro trimestre a taxa de desemprego ficara em 10,6 por cento que se sabe que o desemprego atingiu máximos históricos. Este valor representava já a taxa de desemprego mais elevada em Portugal desde que o INE começou a compilar esta informação, no segundo trimestre de 1983.

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Este valor é também mais elevado que os registados nas séries longas do Banco de Portugal, desde 1953, que apenas têm disponíveis dados do desemprego anual em sentido lato (população activa com mais de 12 anos).Em Abril Portugal teve o quarto desemprego mais elevado entre os 16 países da zona euro, superado apenas pelas taxas de Espanha (19,7%), Eslováquia (14,1%) e Irlanda (13,2%).

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O valor registado foi também a sétima taxa mais elevada entre os 27 países do conjunto da UE.As sucessivas subidas mensais, de uma a duas décimas, reflectem-se em subidas anuais bastante significativas.

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O desemprego em Portugal registado pelo Eurostat em Abril do ano passado era de 9,2 por cento, depois de já ter subido fortemente na sequência da mais grave crise económica mundial desde a Grande Depressão.

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Notas do Papa Açordas: Quando o número real de desempregados já atinge os 750.000, ainda o governo publicita que são 605.000! Deixem de mentir ao povo, e digam o número real dos desempregados em Portugal! Não se esqueçam daqueles que estão em formação profissional e os que desistiram de procurar emprego, para além daqueles que foram, pura e simplesmente, eliminados das listas ...

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