PS e PSD não querem cortes nos salários de assessores e adjuntos, isto é, BOYS...

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PS e PSD de acordo em excluir cortes nos salários de assessores e adjuntos
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A discussão na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças foi supersónica. Durou menos de cinco minutos. O CDS e o PCP ainda pediram esclarecimentos, mas o PS limitou-se a repetir uma explicação deveras sumária sobre a nova proposta na lei sobre o corte de vencimentos dos titulares de cargos políticos.

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Assunção Cristas quis saber o que pretendiam os socialistas com o regime excpecional para os titulares de cargos cujos vencimentos estão indexados aos do Presidente da República. “Quem abrange?”, perguntou Assunção Cristas. Honório Novo, do PCP, foi mais directo: “São os adjuntos e os assessores, que são de nomeação política?” No fim, PS e PSD aprovaram a norma que excluiu os cortes de cinco por cento salários de adjuntos e assessores ministeriais.

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Vitor Baptista, deputado do PS, afirmou que não. Não abrangia assessores, adjuntos ou sequer directores-gerais. Este não estavam incluidos na versão original da lei e continuam a não estar na versão final, depois das alterações de última hora apresentadas pela bancada do PS.

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A alteração avançada pelos socialistas era apenas uma norma para garantir que a indexação dos vencimentos se mantém quanto ao salário do Presidente, apesar da redução transitória de cinco por cento adoptada este ano. Numa frase, para garantir o carácter excepcional do corte de cinco por cento nos ordenados e não inclui novos cargos. Nem directores, nem adjuntos nem assessores. Ora não foi isso que leram nem o CDS nem o PCP nem o BE que votaram contra. PS e PSD apoiaram a norma.

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Na proposta de aditamento do PS pode ler-se: “O regime excepcional previsto no presente artigo não implica a alteração do vencimento dos titulares de cargos cujos vencimentos se encontram indezados aos de qualquer dos titulares de cargos políticos referidos (...), tomando-se como referência, para efeirtos da referida indexação, os valores em vigor à data de entrada em vigor da lei”.

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Notas do Papa Açordas: Sócrates e Passos Coelho parecem irmãos gémeos, ou melhor, são farinha do mesmo saco... Puros DUPOND e DUPONT!... Como têm grande respeito pelos boys, toca a não fazer incidir o corte de 5% nos seus ordenados... Pura hipocrisia...

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